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Eleição vai nacionalizar?

Por Adelor Lessa Edição 06/05/2022
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Estamos apenas em maio, eleição será em outubro, mas o quadro parece mais do que consolidado na disputa nacional.
Só Bolsonaro ou Lula. 

A “terceira via” não vingou.
Porque não tem espaço.
O eleitor não está em sintonia.

O ambiente é contra Bolsonaro ou a favor dele.
É contra Lula ou a favor dele.

Foi o ambiente da eleição de 2018, que se manteve.
Por várias razões e motivações.
Inclusive das outras forças políticas que não conseguiram desviar a atenção do cidadão comum pagador de impostos, a ponto de quebrar a bipolarização.

Ao mesmo tempo, a eleição estadual se apresenta aberta.
Não há bipolarização, nem favoritos evidentes.

Tem aqueles que estão mais na frente, mas ninguém com larga vantagem.

Moisés, Jorginho, Colombo, Gean, Décio, Dário, Antídio, Esperidião.
São os nomes que estão postos.
Mas, não vão ficar todos. 

Entre Décio e Dário, ficará um.
A tendência é que entre Gean e Colombo também só fique um na disputa pelo governo.
Esperidião pode ficar com Colombo, com Moisés ou com Jorginho. É mais provável uma das alternativas do que a manutenção de sua candidatura.
Antídio faz uma luta interna, no seu partido, que é dura, difícil, para confirmar candidatura. A cada dia, parece mais difícil lograr êxito.

A “pergunta chave”, no entanto, é se vai nacionalizar a eleição.
Se o eleitor vai “casar" a eleição nacional com a estadual.

Hoje, a discussão política e sobre eleição, está nacionalizada.
A discussão sobre a disputa entre os candidatos a governador está restrita a pequenos grupos. 
No geral, a conversa é sobre a disputa nacional. É Bolsonaro x Lula.

No estado, Jorginho é o candidato do grupo Bolsonarista, e Décio é o candidato do time do Lula.
Jorginho é 22, mesmo número de Bolsonaro, os dois são PL.
Décio é 13, número de Lula, dois fundadores do PT

Moisés, Gean, Colombo e Antídio circulam pelo meio, não são de um, nem de outro.
Esperidião é ligado ao Governo Bolsonaro, o seu partido está no Governo Federal, mas não é o candidato dos bolsonaristas.

A dúvida: 
O eleitor vai votar Bolsonaro ou Lula e depois escolher um candidato a governador independente deles, e das suas relações, que não tenha nada a ver com eles?
Ou o eleitor vai fazer como em 2018, votar em Bolsonaro e no candidato dele, ou ligado a ele, para governador?

Da mesma forma, com Lula. 
Vai votar Lula e para governador optar com quem não tem nada a ver com ele, ou vai vincular o voto, optando no estado por alguém identificado com ele, ligado a ele?

A nacionalização da eleição interessa a Jorginho e Décio Lima.
Jorginho é 22, como Bolsonaro.
Décio é 13, como Lula.

A separação da eleição, não misturando disputa nacional com a estadual, interessa principalmente a Moisés, que foi Bolsonaro em 2018, e hoje é taxado de traidor pelo time do Presidente.
Interessa a Colombo e Gean, que não têm candidato a Presidente, e não querem se alinhar a Bolsonaro, nem Lula.

O que vai dar?
Façam as suas apostas!
 

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