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Um esforço pela saúde

Por Adelor Lessa Edição 11/03/2022

As minhas filhas viviam "incomodando" para eu fazer academia.
Até tentei, mas nunca me encantei.

Era todo o tempo para o trabalho.

Cheguei a ter uma rotina de caminhadas pelas ruas, mas também larguei.

Um dia, no verão, estava indo para a beira da praia.
No meio do caminho, duas vizinhas conversando.
Ouvi que uma estava dizendo que os homens não se cuidam.
Bom dia pra cá, bom dia pra lá, passei por elas, segui adiante, mas escutei ao fundo.
“Olha o Adelor como é que ficou …”

Homens que não se cuidam, e olha o Adelor como é que ficou ..

Caminhei quase 1 hora, e aquilo ficou cutucando!
Não gostei, claro.
Mas, aquela vizinha teve participação direta na minha “operação saúde”.

Primeiro, fui nos meus médicos, Renato Mattos e Rogerio Carlessi.
Eles pediram uma bateria de exames e os resultados anunciaram. Tudo alterado.

Nada grave, mas era o sinal de alerta.

Segundo passo, a nutricionista.
Minha primeira conversa com a Marianka Rocha da Luz foi muito engraçada.
De cara, apresentei minhas “condições”.
Gostaria de continuar tomando vinho, e comendo carne e “amendoim torrado”.

Ela perguntou se poderia cortar (ou reduzir) cerveja, bebidas destiladas, pão e massas.
“Pode cortar tudo isso”, devolvi.

E a partir daí, nos entendemos maravilhosamente bem.
Ela foi muito competente. 
Me levou à perda de peso, sem traumas, sem dor, sem angustia.

Alice, minha filha, aproveitou que baixei a guarda, e “comunicou”. Contratei um treinador que virá na tua casa.
E faz 1 ano e meio que o Gabriel Mamoru trena comigo 1 hora por dia, duas vezes por semana.

Resultado: perdi (ou tirei) 15 quilos.
Sou outra pessoa.

Não por estética, muito menos vaidade.
Mas por saúde.

Não tenho dúvida que estou me dando mais alguns anos de vida.
E vida saudável.

Além da perda de peso, uma adequação da gordura corporal. 
Melhorei a massa magra, e a atividade física ajuda a prevenir várias doenças.

Mais magro, e com condicionamento fisico melhor, a vida fica muito melhor.

Eu estava gordinho, e não sabia. Não percebia.
Tive que trocar o número das roupas, e não foi suficiente.
Foi preciso um “choque”.

Na verdade, aquele foi o segundo.
O primeiro, faz mais ou menos 20 anos, estava em Itajai, viagem de passeio, caminhando na rua, quando passou um cara por mim e lascou “tá em forma hein”.
Dei mais uns três passos, e ouvi ele completar “em forma de barril”.

Fiquei indignado, estragou minha viagem.
Mas quando cheguei em casa, entrei num “regime” e perdi 20 quilos.
Que aos poucos foi voltando.

Agora, de vez em quando lembro da vizinha, e do cara de Itajaí.
E que preciso agradecer aos dois.

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