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Serra, praia e atitude

Por Adelor Lessa Edição 11/02/2022
Foto: Drones Flysul
Foto: Drones Flysul

Neste fim de semana, o Balneário Rincão começa a receber o Mundial de beach tennis.
A maior arena do país e do mundo foi montada para o evento.
Os maiores atletas do planeta estarão aqui.
Uma projeção gigante do Balneário para o mundo. 
E exatamente quando está bonito, bem arrumado, em desenvolvimento.

Na semana, o Balneário Arroio do Silva teve o “martelo batido” pelo governo do estado para implantação do seu calçadão.
Obra que vai mudar a fotografia da sua área central, e torná-lo mais atrativo.
Também teve a garantia de liberação de recursos para o acesso sul, que vai facilitar o acesso dos gaúchos, e evitar que “engordem" as filas no acesso central, que passa por Araranguá.

Ontem, no Balneário Gaivota, foram assinados os atos para implantação de mais um trecho da rodovia Caminhos do Mar, uma derivação do antigo projeto da Interpraias.

Os três balneários mais importantes do sul estão “bombando”.
E tem muito mais.

A poucos quilômetros está a serra, com cascatas e canyons que enchem os olhos de qualquer “mortal”.

Em Treviso, tem o “passeio" de bicicleta, na encosta da serra, a 60 metros de altura.
O cidadão cruza de uma borda para outra do canyon pedalando a bike em cima de cabos de aço.

Em cima da Serra da Rocinha, logo acima de Timbé do Sul, já em Bom Jesus, no Rio Grande do Sul, tem a mesa suspensa em cabos de aço, em cima de uma cascata maravilhosa, também a 6o ou 70 metros de altura.
O cidadão é colocado lá por guindaste e pode ficar 20 a 30 minutos tomando chimarrão, ou um vinho. 
Pode comemorar noivado, casamento, negocio fechado ou meta atingida.
Ou apenas “aventurar”.

Mais ao sul, tem os vôos de balão em Praia Grande, que passou a ser conhecida como "a nossa Capadócia”.
E depois, sobe a Serra do Faxinal para perder o fôlego com os canyons e cascatas.

A mostrar que nós do sul catarinense somos privilegiados.
Vivemos num pedaço do mundo que é diferenciado.
Tem mar e serra como vizinhos.
E sobram imagens deslumbrantes.

Ao lado do Arroio do Silva, tem o Morro dos Conventos com aqueles paredões que são únicos, e o rio que se encontra com o mar.

Caminhando na direção norte, poucos quilômetros depois do Rincão, tem Farol de Santa Marta, Laguna, Garopaba, Praia do Rosa.

Tudo isso rende receita e renda, com a geração de novos negócios e empregos.
Mas, pode render muito mais.

Os investidores e empreenderes privados estão apostando.
Projetos ousados, gigantes, estão aparecendo.

É preciso que o poder púbico também acredite, e faça a sua parte.

As obras que estão sendo feitas, são em velocidade muito aquém da necessidade. 
A indicativa privada, e os operadores do turismo estão a 180 km por hora, enquanto o poder público vai a 20 ou 30 km por hora.

Há muito a fazer.
E o que for feito, terá retorno certo, e imediato.

Não pode mais continuar “enrolada" a pavimentação da Serra do Faxinal, que leva aos canyons, em Praia Grande.
Vai mais um governo que a obra é prometida, e fica nisso. Não sai do papel. Até quando?

Nesta semana, a licitação para a obra deu "deserta" pela segunda vez (quando nenhuma construtora participa).
Dizem os técnicos e diretores de construtoras que não é porque não querem fazer, ou porque tem obra demais.
É porque tem problema no edital.
Já foi identificado na primeira licitação, que deu deserta.
Mesmo assim, o edital foi repetido, tudo igual, e bateu na trave.

Mas, esse é um caso.
A pavimentação da Serra do Faxinal está sendo tratada faz, por baixo, duas décadas.
Tempo perdido para o desenvolvimento.

Há muitas outras obras de infraestrutura, que vão incrementar negócios e receita, que estão também  amarradas.
É preciso ação, atitude, boa vontade.

A natureza fez a sua parte por aqui. Exagerou até, “positivamente”.
O homem precisa fazer a sua.

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