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Vereadores pedirão flexibilização de decreto de abertura dos restaurantes

Na quinta-feira, secretaria da Saúde de Criciúma pediu a retirada de distanciamento entre clientes de mesma mesa
Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 24/04/2020 - 08:29 Atualizado em 24/04/2020 - 08:30
Vereador Tita Belloli (Foto: Arquivo / 4oito)
Vereador Tita Belloli (Foto: Arquivo / 4oito)

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Vereadores de Criciúma reuniram-se com representantes de restaurantes e com o executivo municipal para pedir flexibilização do decreto que permite a abertura de estabelecimentos gastronômicos no Estado. Após ter resposta positiva para a pressão de reabertura, que aconteceu na última quarta-feira, 22, proprietários reclamam das exigências do Estado para manterem as portas abertas.

O decreto exige que cada cliente permaneça a um metro e meio de distância do outro, independente de estarem na mesma mesa. Para alguns proprietários, tais medidas de segurança tornam inviáveis a abertura das portas e o setor ameaça com demissões. Os vereadores de Criciúma questionam a falta de diálogo do governador Carlos Moisés (PSL) e devem endossar o coro dos restaurantes no pedido da flexibilização por parte do governo.

"O que pedimos nesse momento é o bom senso. Começaram a abrir os restaurantes, todos sabem da dificuldade e do momento, mas que se tenha bom senso. O prefeito deixou claro que a vigilância sanitária pode orientar, mas penalizar ainda mais os restaurantes ele não concorda. É um momento de união, o que falta é o diálogo (com o governo do Estado", disse o presidente da Câmara, vereador Tita Belloli.

Empresários e políticos municipais que pressionam o Estado para flexibilizar as medidas de isolamento social no combate ao coronavírus acusam o governo do Estado da falta de diálogo. 

"Aquelas informações, aqueles ofícios que encaminhamos ao governador (na sexta-feira passada), acusa o recebimento automático, mas não obtivemos resposta. O governo continua isolado, não responde e não tem diálogo com ninguém. Se conversasse com os donos de restaurantes, tenho certeza que a coisa seria feita de outra forma", afirma Tita. 

O vereador, no entanto, lamentou que parte da população esteja saindo às ruas sem máscaras."A população tem que ajudar. Se vai com uma turma, separa um pouco, ajuda o proprietário do restaurante. Temos que mexer no decreto. Tem que ter união com os deputados e se (o governador) não atende o deputado, vamos até a casa do governador para ver se conversa", conclui Tita.

Com base nas reclamações, a secretaria de Saúde de Criciúma fez contato com o Governo do Estado para pedir alterações no decreto. "Fizemos contato com a Secretaria de Estado da Saúde para que revisassem essa cláusula (de distanciamento entre clientes) da portaria 256, estamos aguardando", afirmou na quinta-feira o secretário Acélio Casagrande. A prefeitura não vai impor qualquer punição a restaurantes que tenham dificuldades de cumprir o decreto. "No que depender da prefeitura, conversamos bastante a respeito hoje eu e o prefeito, não terá ação de multas ou repressão, o que se pode fazer é orientação", reforçou Casagrande. "O próprio decreto nos dá esse direito", detalhou.

Tags: coronavírus

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