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Vereadora Camila Nascimento não quer ser prefeita

No Do Avesso, ela falou sobre eleições, leis e estudos
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 29/01/2018 - 15:23 Atualizado em 29/01/2018 - 15:39
Pity Búrigo e a vereadora Camila Nascimento (foto: Kelley Alves)
Pity Búrigo e a vereadora Camila Nascimento (foto: Kelley Alves)

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Ela está no seu segundo mandato como vereadora em Criciúma e já criou diversas leis. O Programa do Avesso, da Rádio Som Maior, recebeu Camila Nascimento, que foi eleita em 2012 e repetiu o feito em 2016. Formada em Oceanografia, a vereadora estuda Direito. Camila é filha do ex-vereador Edinho do Nascimento e acredita que isso tenha ajudado na sua candidatura.

“Na primeira eleição eu fiz 2.234 votos, 100 a mais do que na última. Eu herdei os votos dele, durante o mandato, conseguiu outros e perdi alguns votos. Em cinco anos ele deve ter ido em umas quatro sessões”, analisou.

Criciúma hoje conta com duas vereadoras, além de Camila, a outra representante do sexo feminino é Geovana Benedet Zanette. No Brasil, as mulheres representam 52% dos votos, mas ocupam apenas 9% dos cargos.

Para ela, as pessoas não conseguem mais separar os bons dos maus políticos. “Hoje tá mais difícil manipular, devido aos canais de comunicação. Tem mecanismos para destacar o que de fato tá acontecendo”.

Mano Dal Ponte, Pity Búrigo e Camila Nascimento no Programa do Avesso

Quando perguntada qual lei ela criaria, disse que buscaria melhorias para a saúde. Também é contra o sistema de legendas, que pode beneficiar os menos votados. Camila afirmou que nunca foi obrigada a votar em uma coisa que era contrária. 

A cidade possui 17 vereadores, desde 2013, antes, o número de parlamentares era 12. O número proposto segue o critério da proporcionalidade por habitantes. Criciúma enquadra-se na alínea “G” onde fica especificado que acima de 160 mil e até 300 mil habitantes a Câmara pode ter até 21 representantes.

“Eu acho que é suficiente, para uma cidade com 200 mil habitantes. Não acho que nem menos e nem mais. Eu nunca peguei um mandato com menos do que isso”, lembrou.

Antes de ser eleita, atuava como professora. Afirmou não ser possível conciliar as duas funções, justificando a necessidade de vereadores receberem salário. Camila concluiu o mestrado em Oceanografia e está na 5ª fase da faculdade de Direito.

“Quando eu fui presidente da CPI, senti uma dificuldade enorme. Meu assessor é advogado e ajudou, por isso busquei estudar”, contou Camila.
A vereadora se mostrou desinteressada em ser candidata a um novo mandato. Também revelou que não tem o sonho de ser prefeita, apenas de ter seu trabalho reconhecido.

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