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Varejo já contabiliza perdas sobre as vendas de Páscoa

Previsão que já era de queda ficou ainda pior com a quarentena
Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 09/04/2020 - 15:40 Atualizado em 09/04/2020 - 15:42

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Ainda faltam alguns dias para a Páscoa, mas os empresários do setor varejista já começam a calcular as perdas devido ao fechamento proposto pelo decreto de quarentena do governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva. 

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio/SC) e a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL/SC), preferem não divulgar o tamanho do prejuízo em números, porque ainda restam alguns dias para que as compras ocorram, mas ressaltam que, além das vendas de chocolates, a comercialização de outros alimentos, principalmente para os tradicionais almoços de domingo, também sofrerão grande queda. Muitas pessoas optará por cancelar o tradicional almoço em família para evitar aglomerações e a consequentente propagação do vírus.

No início do ano, a expectativa era de aumento nas vendas. Segundo pesquisa realizada pela FCDL junto a empresários de todo o estado, estimativa era que, com a melhoria da economia, o incremento poderia chegar a 10% na comparação com o ano passado. “A Páscoa está baseada na compra de alimentos em geral. Os mercados não fechando contribuíram para que a queda não fosse tão grande. Se pegar a movimentação geral do varejo, nós realmente teremos uma queda”, acredita o gerente Comercial da FCDL, Waldemir Manoel da Silva.

Já a Fecomércio fez a pesquisa com o consumidor catarinense uma semana antes do início da quarentena. Ainda não se sabia que o comércio seria tão afetado, mas o consumidor já estava apreensivo. Isso se refletiu no gasto médio esperado que seria 5% menor na comparação ao ano passado. “Na questão de gasto médio, já se esperava uma queda de 5% e a gente deve sentir isso muito maior agora. Não só a queda no gasto médio, mas no volume de venda. Muitos falam na casa de 30%. O consumidor está segurando o orçamento para as compras essenciais e isso terá impacto. Mesmo que a abertura para a venda de chocolates foi liberada, foi muito em cima da data e provavelmente vai ter impacto”, ressalta o superintendente da Fecomércio, Renato Barcelos.

(Com informações de Jéssica Bahia Melo / Rede Acaert)

Tags: coronavírus

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