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Valdir Fontanella ainda não prestou depoimento ao MP

Prefeito segue afastado do cargo, após quase dois meses de Operação Seguindo Rastro
Por Heitor Araujo Lauro Müller - SC, 30/01/2020 - 11:18 Atualizado em 30/01/2020 - 11:20
Foto: Arquivo / Divulgação
Foto: Arquivo / Divulgação

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Segue sob sigilo judicial a ação contra o prefeito afastado de Lauro Müller, Valdir Fontanella. Valdir foi afastado do cargo no dia 2 de dezembro, quando foi deflagrada a Operação Seguindo Rastro, que investiga licitações de maquinários para obras nos últimos três anos na cidade, sob suspeita de corrupção ativa e passiva e prática de peculato. De acordo com o repórter Eduardo Madeira, da Rádio Cruz de Malta, Fontanella ainda não prestou depoimento ao Ministério Público.

O afastamento de Valdir Fontanella no começo de dezembro pegou Lauro Müller de surpresa. O vice Pedro Barp assumiu o cargo interinamente. 

Segundo o repórter Eduardo Madeira, a investigação está em fase de coleta de provas oral e análise da documentação apreendida. O prazo de afastamento do prefeito foi de 180 dias, podendo ser estendido ou reduzido, mediante determinação judicial. eja para retorno antecipado ou extensão do prazo de afastamento.

Um dia depois de ser afastado, Fontanella mostrou-se entristecido com o ocorrido e que se tivesse sido procurado pela justiça antes de ser afastado, tudo teria se resolvido de outra forma.

"O que me entristece como ser humano, empresário, representante público e lauromüllense, é ver anos de uma reputação ilibada, de muito trabalho e suor, estar gerando desconforto aos cidadãos de Lauro Muller, aos amigos e familiares. Foram realizadas denúncias sem nem mesmo eu ter a oportunidade de apresentar uma defesa prévia. Estou certo de que se isso tivesse ocorrido, tudo já seria esclarecido", respondeu o prefeito através de uma nota, no dia 3 de dezembro.

Alguns vereadores do município, no entanto, tinham uma visão diferente. Luciano Leodato (PSB) afirmou, na época, que havia desconfiança de irregularidades em contratos de obras da prefeitura. "Até um vereador tinha fotos de contratação de máquinas do serviço da obra: tinha máquina junto com operador da prefeitura. A licitação foi feita com a contratação da máquina e operador, mas quem trabalhava era o funcionário público, da prefeitura, para empresas terceiras. Tem foto, tem prova", disse Leodato.

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