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Vacinação contra febre amarela inicia na sexta-feira em Criciúma

Doença pode levar a morte. Método preventivo é em dose única
Por Émerson Justo Criciúma, SC, 30/01/2019 - 15:11 Atualizado em 30/01/2019 - 15:25
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

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Devido ao risco do vírus da febre amarela circular em Santa Catarina, o Governo do Estado está realizando uma ampliação gradativa da vacinação. Nesta etapa, o município de Criciúma foi contemplado com o método preventivo e, a partir de fevereiro, todos os moradores entre nove meses e 59 anos devem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para se vacinar.

A coordenadora do programa de Imunização da Vigilância Epidemiológica de Criciúma, Patrícia Carvalho, falou sobre a ação no programa Jornal das Nove nesta quarta-feira (30). “Tens estudos que o vírus pode circular, mas ele ainda não chegou, por isso, estamos fazendo esta prevenção. A vacina é a única maneira de prevenir a febre amarela, ela confere imunidade de 95 a 99 por cento. Então, é bem garantido a imunidade dela”, ressaltou.

Conforme a coordenadora, o objetivo é vacinar 150 mil pessoas. “O Estado não estipulou um prazo, mas a gente quer vê se em dois meses consegue vacinar toda a população alvo. A vacina da febre amarela é dose única. Antigamente, se alguém olhar a carteirinha vai ver que a vacina precisaria de um reforço em dez anos, mas foi comprovado com estudos que ela é muito imunogênica, tem validade para a vida toda. Então, se a pessoa já realizou a vacina, não precisa fazer de novo”, explicou.

As vacinações iniciam na sexta-feira, dia 1º de fevereiro, em todas as UBS. Porém, Patrícia pede que liguem antes para o local. “Alguns vacinadores estão de férias, mas a pessoa pode procurar a unidade mais próxima da sua casa. A princípio não teremos agendamento. Vamos montar algumas estratégias”, relatou. Ações também serão criadas para facilitar e abranger mais a população.

Contra-indicações

A população fora da faixa etária estipulada, ou seja, crianças menores de nove meses e adultos com mais de 59 anos, é contra indicado a vacinação. Mulheres gestantes e que amamentam também não devem realizar o procedimento “Não tem estudos que comprovam que não vai passar o vírus através da via placentária e através do leito. Pessoas que tem problemas de imunidade têm que ter o pedido do médico”, afirmou. Quem está realizando tratamentos de quimioterapia e radioterapia e convivem com o HIV também precisam de autorização para realizar a vacina.

Baixa procura

Em alguns locais em Santa Catarina que já foram contemplados com a vacinação registraram baixa procura. A coordenadora comenta que isso ocorre porque existem muitas informações falsas sobre a prevenção, além da negligência de pais em não levar seus filhos para se vacinarem. “Queremos reverter este quadro. A vacinação é uma medida de proteção, ela é a única forma de prevenir essas doenças que podem ser imuno previníveis, que são prevenidas através da vacina, vacinou, a pessoa está protegida”, destacou. Até então, como só os moradores que viajavam se beneficiavam com o método preventivo, apenas 14 por cento da população criciumense está vacinada.

Sintomas

A febre amarela é uma doença infecciosa, mas não contagiosa entre seres humanos. Ela é transmitida através do mosquito silvestre Haemagogus, do gênero Sabethes. O maior risco é em áreas rurais e de matas. De acordo com Patrícia, 90% das pessoas atingidas pelo vírus reagem bem a doença, porém, os outros 10% têm complicações graves, sendo que metade desta parte acabam morrendo.

“O sintomas iniciam de três a seis dias após a picada, e podem ser confundido com uma virose leve, dor de cabeça, dor muscular e febre. Dos 10%, na fase mais avançada, vão ter problemas graves no coração, no fígado, nos rins, no abdômen e a pessoa pode ficar amarela e ter hemorragias. Então, é bem arriscado”, frisou a coordenadora.

Confira a entrevista na íntegra:

Mais informações na edição desta quinta-feira (31) no jornal A Tribuna

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