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Unesc resgata história do Sindicato dos Mineiros de Criciúma

Cedoc restaura documento que autorizou instalação do sindicato. Outros itens do acervo estão sendo catalogados pela Universidade
Por Redação Criciúma, SC, 20/04/2022 - 16:55 Atualizado em 20/04/2022 - 16:56
Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação

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Um documento de 30 de junho de 1945 que tem grande significado para a região. O arquivo, da época do governo do presidente Getúlio Vargas, autorizava o funcionamento do Sindicato dos Mineiros de Criciúma. Após quase 77 anos, esta história se mantém preservada, agora, devido à restauração do documento, feita pelo Centro de Memória e Documentação (Unesc). 

O trabalho minucioso, ocorrido ao longo de alguns meses, foi concluído na tarde desta quarta-feira (20/04), com a devolução aos representantes do Sindicato dos Mineiros de Criciúma e Regiões de Santa Catarina. “Fizemos um trabalho meticuloso, realizado pela restauradora Selma Leepklna, especialista, que fez todo o procedimento e, após alguns meses, ele finalmente está recuperado. Pelo caráter histórico e importância, fizemos todo o procedimento de restauração”, salienta o Coordenador do Cedoc e professor do curso de História, Paulo Sérgio Osório.

Agora, o documento volta para o sindicato, ficando uma cópia na Unesc, à disposição para pesquisas.  “Sempre prezamos pela preservação da história. Esta carta é da era Getúlio Vargas e é um prazer tê-la restaurada e poder guardá-la no sindicato com muito amor e carinho”, conta o presidente do Sindicato dos Mineiros, Djonatan Elias.

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Acervo e história preservados 

Não é somente a Carta Sindical, que Osório chama de “Certidão de Nascimento”, do sindicato, que está de posse do Cedoc da Unesc. Todo o acervo histórico está na Universidade e passará por um minucioso processo de restauração. “O Sindicato  dos Mineiros nos procurou em função da preocupação com as condições de guarda de acervo histórico. Fizemos um termo de comodato e a Unesc recebeu este acervo para tratamento e organização e  vai dispor para pesquisas futuras. Dentro do acervo, que é gigantesco, com papéis, fotos, fitas VHS e K7”, fala.

Djonatan lembra que algumas viagens foram realizadas para levar todo o acervo até o campus da Unesc, afinal, são mais de 200 fitas VHS e mais de 300 fitas K7, entre tantos outros materiais. “Tivemos o maior cuidado e respeito com a história do sindicato dos trabalhadores, de ex-dirigentes sindicais e ex-presidentes. É por esta história que os nossos trabalhadores fazem parte da categoria mais respeitada do país. Em todas as negociações coletivas ela é destaque, uma união que devemos à história”, ressalta.

Já a coordenadora do curso de História, Michele Gonçalves Cardoso, lembra que a Unesc como Universidade Comunitária, está sempre envolvida em ações como esta. “Trazemos as demandas da comunidade naquilo que é a nossa experiência de trabalho. Então, o curso de História, junto ao Cedoc, sempre realiza este trabalho de restauro, conservação e catalogação. Somos chamados pela comunidade quando se tem demandas neste sentido, por isso um documento como este, que registra uma parte importante do Sindicato dos Trabalhadores e da história da cidade, muito vinculada à mineração, é uma devolutiva muito grande, tanto para o grupo que a representa, quanto para a coletividade, para a cidade e para futuras pesquisas”, relata.

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