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"Três minutos salvaram minha vida", afirma gerente de loja

Lucimara Cardoso viu de perto a violência da quadrilha que cercou a cidade de Criciúma  
Por Gregório Silveira Criciúma, SC, 02/12/2020 - 11:02 Atualizado em 02/12/2020 - 11:05
Foto: Gregório Silveira / 4oito
Foto: Gregório Silveira / 4oito

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Na madrugada de terça-feira, 01, Criciúma virou notícia nos principais jornais do Brasil e também do mundo. O terror provocado por assaltantes fortemente armados mudou a rotina na cidade. Moradores da região central foram acordados por tiros de metralhadora, fuzil e pistola. O som do terror anunciava que o pior crime da história de Santa Catarina estava em andamento no sul do estado. 

Enquanto muitos dormiam, outros aproveitavam a madrugada de terça-feira para trabalhar. É o caso de Lucimara Cardoso Benedet, gerente e que pouco antes dos ataques arrumava a vitrine da loja de artigos femininos já de olho no natal. Ainda muito assustada ela relata que foi salva por questões de minutos. "Temos duas lojas. Estava arrumando uma das unidades e minha colega me convidou para ir rapidamente para a outra pegar uns materiais. Como era madrugada não quis ir em princípio, mas ela acabou me convencendo e foi minha sorte. Após três minutos que deixamos a loja ela foi atingida por vários tiros. O vidro da vitrine que estávamos arrumando ficou totalmente destruído. Os manequins foram atingidos. Foi um verdadeiro pânico", afirma a gerente.

Durante a entrevista Lucimara dá uma pausa para respirar e desabafa: "foi muito assustador. Enquanto estávamos protegidas na outra loja eles passaram com o carros na frente. Estavam dirigindo bem devagar e nesse momento os tiros começaram. Uma cena que eu jamais vou esquecer. Tivemos que ficar escondidas até depois das duas horas da manhã."

Prejuízo 
Os prejuízos da loja ainda estão sendo contabilizados, mas já se sabe que supera R$ 20 mil. Roupas danificadas por tiros e outros artigos da loja. Em um dos casacos o projétil ainda está alojado. 


Marcas que vão ficar na memória de Lucimara e de tantas outras pessoas que viram Criciúma ser cercada por bandidos que não mediram esforços para mostrar que a marca registrada deles é a violência. "Nunca achei que fosse passar por isso. Os tiros não paravam. Achamos que não ia terminar nunca", encerra Lucimara.

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