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Tita Belolli costura acordos para ser presidente da Câmara

Vereador afirma que eleição está bem encaminhada e prega união do legislativo em 2020
Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 02/01/2020 - 08:59 Atualizado em 02/01/2020 - 15:44

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Está prevista para o dia 7 de janeiro a troca da presidência da Câmara de Vereadores. Em acordo costurado entre nove vereadores, Miri Dagostim (PP), deve pedir a renúncia para a eleição de Tita Belolli (MDB). O provável futuro presidente do legislativo criciumense, inclusive, já negocia para que seja eleito até com um número maior de votos. Sem colocar o boi na frente da carroça, Belolli ainda fala como postulante e prega a união dos vereadores para 2020.

"Está bem construído (o acordo para a eleição). É um apoio que a gente vem fazendo desde o o começo da legislatura e neste ano seria do MDB (o presidente da Câmara). A construção foi feita dentro do partido, tenho o apoio de vereadores do PSDB também. Esperamos que venham esses votos no dia 7. Temos que ter responsabilidade e respeito aos colegas, por isso a gente trilha o caminho com muita cautela", afirmou Tita em entrevista ao Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior.

Fazem parte do grupo de nove vereadores: Miri Dagostim, Edson Paiol (PP), Pastor Jair (PSC), Aldinei Potelecki (Republicanos), Ademir Honorato, Paulo Ferrarezi, Tita Belolli, Antonio Manoel (MDB) e Julio Colombo (PSB). Tita agora trabalha para firmar acordos com possíveis "opositores" à sua candidatura.

"Conversei bastante com o Feuser. E se tiver uma chapa opositora, conversei com a vereadora Camila e ela falou que provavelmente não vai colocar uma chapa. Pedi apoio ao Zairo (Casagrande, PSD) e ao Julio Kamiski. Vamos tentar construir uma unidade na Câmara para fazer um bom trabalho. Tem que trabalhar para a sociedade. Não adianta ter desunião na Câmara", salientou Tita. "O poder público tem que trabalhar para quem mais precisa. Tem gente que não sabe, mas aqui em Criciúma tem gente que não tem o que comer", complementa.

A chapa que concorrerá, até o momento, está formada com Potelecki como vice, Ferrarezi secretário e o cargo de segundo secretário ainda em aberto, podendo ser de algum vereador do PP ou do Pastor Jair. No dia 7 vai ter uma sessão extraordinária. "O prefeito tem projetos que precisam ser votados. O Dagostim vai fazer a renúncia e o vereador Arleu (mais votado) faz a sessão de votação", esclareceu Tita.

O vereador desconversou quando perguntado se fará uma gestão aliada ao Salvaro. Limitou-se a dizer que um dos papeis dos vereadores é, também, de auxiliar o poder executivo. 

Atendimento aeromédico

Uma das bandeiras do vereador nos últimos meses é para a implementação do serviço de atendimento aeromédico, utilizando a aeronave do Saer. O acordo foi firmado entre prefeitos da Amrec, mas ainda não há previsão de quando sairá do papel. O trabalho agora é para o lançamento de um edital que definirá a empresa que prestará serviços técnicos. 

"Até agora, eu cobrei, mas não muito. A partir de agora vai ser mais forte em relação à questão técnica, que poderia ter avançado mais. Quero que saia em janeiro mesmo. É um serviço novo, situação nova. Tem gente contra ainda, por vaidade. É um absurdo. Essas coisas negativas, vou dando cotovelada, vamos seguindo em frente", finalizou Tita.

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