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"Sonho em encerrar a carreira no Criciúma", afirma Henik

Volante está a quase seis anos no futebol japonês e planeja voltar para a Capital do Carvão no futuro
Por Guilherme Nuernberg Yamaguchi - JAP, 09/04/2020 - 16:15
Divulgação
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Completando seis anos no futebol japônes, o volante Henik matou a saudade de Criciúma participando do programa Do Avesso, nesta quarta-feira, 9. O atleta atuou em 89 jogos com a camisa do Tigre entre 2009 e 2013. No bate-papo também participaram Alex Maranhão e Sueliton, dois atletas que também defenderam o Criciúma recentemente.

Na Serie A de 2013, Henik ganhou destaque no time após a chegada de Argel Fucks e foi o homem de confiança do técnico na campanha que garantiu a permanência do Tigre na primeira divisão. No final da temporada, o volante foi atuar no Japão, onde agora atua pelo Renofa Yamaguchi, seu terceiro time no país asiático. "Amo morar aqui, é muito bom. Ainda mais agora que minha filha começou a estudar, a ir para a escola. O bom daqui é a educação, o custo de vida, a forma que se vive aqui, não tem como explicar", contou o jogador que é companheiro de time do zagueiro Sandro, que defendeu o Tigre até 2019. 

Programa Do Avesso desta quarta-feira reuniu ex-jogadores do Criciúma: Alex Maranhão, Sueliton e Henik

O japonês tem um respeito a mais com o brasileiro, por conta do futebol. A liga permite, inclusive, um número maior de brasileiros na cota de jogadores estrangeiros. "O Zico tem uma história muito grande aqui. O nosso futebol é o primeiro para eles, muitos brasileiros fizeram muito sucesso aqui, deixaram sua marca. Quando eles veem um brasileiro chegando no time, os olhos brilham", afirmou.

Mesmo do outro lado do globo, o Criciúma continua na vida do volante. "Quando o Criciúma está jogando procuro estar acompanhando, muitas vezes acontece do jogo ser na hora do nosso treino também. Mas vi muitos gols do Alex Maranhão, fazendo [comemoração igual] o Cristiano Ronaldo", brincou. 

Os planos de Henik para o futuro envolvem o Criciúma, time que o revelou para o futebol, e também para a cidade. "Eu tenho uma residência fixada em Criciúma, minha esposa é da cidade. Eu tenho um sonho de voltar para o Criciúma e encerrar a carreira aí, não sei se vai ser possível, mas é um sonho que eu tenho", compartilhou o jogador.
 

Henik em jogo contra o Vitória na Serie A de 2013. Foto: Fernando Ribeiro

Coronavírus no Japão

O Japão também atravessa um momento difícil no enfrentamento a pandemia de coronavírus. O campeonato nacional está paralisado e deve retornar só em junho. "Aqui na minha região os treinos continuam normalmente, mas com portões fechados. Estamos numa área não considerada de risco, tem 13 casos confirmados. O clube passou uma cartilha essa semana para não ter contato com outras pessoas, a não ser do clube ou da familia. Só sair de casa se tiver que comprar alguma coisa no mercado e já retornar, pediram para a gente estar se cuidando realmente porque se for uma pessoa for infectada, todo o clube é paralisado", relatou.

As medidas mais restritivas começaram a ser realizadas há pouco tempo no país. "O Japão não entrou em quarentena por conta das Olimpíadas. Creio que eles não queriam perder as Olimpíadas e até então estavam levando as coisas normalmente aqui. Assim que estabeleceu que os jogos seriam transferidos para o ano que vem, ai começou a vir tudo a tona", contou Henik.

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