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Simplificação da tributação deve gerar empregos, consumo e impostos

Secretário da Fazenda, Paulo Eli, afirma que indústria brasileira passa por dificuldades
Por Clara Floriano Criciúma - SC, 13/03/2018 - 09:42 Atualizado em 13/03/2018 - 09:49
(foto: Aline Vaz)
(foto: Aline Vaz)

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Na Secretaria da Fazenda desde o dia 20 de fevereiro, Paulo Eli trabalha reduzir custos e aumentar a receita do estado. Desde que assumiu a pasta, Eli trabalha projeto para simplificação da legislação para segmentos da economia. Em entrevista ao Programa Adelor Lessa, o secretário explicou o andamento do projeto.

“A doutrina da tributação do Brasil é a cobrança de impostos na base da produção, ou seja, na agricultura e na indústria. Esse é um dogma nacional e tenho que isso é certo, fundamental e indiscutível. Só que como o Brasil entrou no mundo globalizado na década de 90 a indústria nacional sofre com a concorrência de importados. E como não foi feita ainda a Reforma Tributária, a indústria nacional está passando por dificuldades. Por isso, queremos criar Câmaras Técnicas para discutir a tributação de cada um dos setores e vamos identificar a possibilidade da exoneração da cadeia de exportação, para gerar empregos e renda”, afirmou.

Segundo Eli, esse programa não deve ter fim, sendo que cada setor passara por avaliações técnicas. “As industrias tem que se preparar para o mercado exterior. A Cadeia Produtiva é a cadeia de fornecimento a indústria. Não podemos exonerar os produtos que vem de outro estado, mas dentro do estado nós poderemos não cobrar o imposto na fase da produção dos insumos, chega na indústria não cobra o imposto e na hora da exportação não tem imposto”, esclareceu.

Basicamente trata-se de uma modernização e simplificação da tributação das cadeias produtivas no estado de Santa Catarina. “A gente pode fazer dentro do estado para que novas empresas venham, para que as indústrias atuais tenham novos fornecedores. E que as indústrias nacionais façam planos de expansão. Basicamente essas indústrias atuais geram empregos, que geram consumo e geram impostos. É um processo a longo prazo”, detalhou.

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