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Serra do Rio do Rastro segue interditada para contenção de rochas

Previsão é de que liberação ocorra às 18h desta segunda-feira
Por Paulo Monteiro Lauro Müller - SC, 18/01/2021 - 09:45 Atualizado em 18/01/2021 - 09:46
Foto: Divulgação / Polícia Militar Rodoviária
Foto: Divulgação / Polícia Militar Rodoviária

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A Serra do Rio do Rastro continuará interditada ao longo desta segunda-feira, 18, para a contenção de rochas em áreas de risco de queda. Parte da SC-390 vem sendo interditada desde sexta-feira para a execução das obras de contenção nos pontos de maior perigo, e a liberação deve ocorrer às 18h desta segunda.

Ainda na sexta, o ponto de contenção 15 apresentava um cenário de maior perigo com possibilidade de queda de algumas rochas grandes. A Serra então foi interditada, e a liberação acabou ocorrendo somente no sábado às 15h.

“Das 15h de sábado até a manhã de domingo a Serra do Rio do Rastro seguiu aberta. Ontem, ainda de manhã, em parceria com a Polícia Militar Rodoviária e a Defesa Civil, optamos novamente pelo bloqueio, porque as chuvas que caíam na região deixavam a Serra muito instável, principalmente naquele ponto. As quedas foram recorrentes”, declarou o coordenador regional de Infraestrutura de Santa Catarina, Gustavo Taufembach.

A equipe de obras continuará trabalhando ao longo do dia para remover o excesso de volume das rochas em pontos específicos e, ainda nesta segunda, fazer a liberação de maneira segura. 

Ao todo, 23 pontos de contenção estão sendo analisados e trabalhados pelo Estado na SC-390, a fim de amenizar o problema de insegurança de tráfego na Serra por conta da constante queda de detritos e blocos maiores. O plano traçado pela equipe de obras se atenta para os pontos mais críticos e, segundo Gustavo, interdições como as ocorridas nos últimos dias deverão ser recorrentes.

Inicialmente prevista para encerrar entre o final de maio e início de junho, as obras de contenção na Serra deverão ser finalizadas um pouco mais para o fim do ano. “Nós prevíamos o fechamento total da Serra, mas devido ao fato de nos preocuparmos com a questão da economia local, turismo e outros pontos da região, como o escoamento de cargas, percebemos que a Serra não poderia ficar fechada. Então optamos pelo sistema de: trabalho durante o dia, das 8h às 18h, e libera das 18h às 8h do dia seguinte”, disse Gustavo.

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