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Semana da Extensão da Unesc oferece programação online e gratuita

Evento enfatiza trabalho comunitário realizado pela Universidade por meio de projetos
Por Redação Criciúma, SC, 04/05/2020 - 20:42
Foto: Divulgação
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Neste 5 de maio é comemorado o Dia da Comunidade e você já pensou na relação profunda que tem com ela? Cada um de nós está inserido na sociedade e se relaciona com as pessoas a sua volta. Assim também faz a Unesc. O trabalho da Instituição está fortemente ligado à comunidade regional e os mais de 200 projetos de extensão desenvolvidos por professores e alunos nos diversos municípios da Amrec e da Amesc são uma das provas disso. Até esta sexta-feira, 8, a Unesc dará uma amostra deste trabalho por meio da Semana da Extensão, com atividades online e gratuitas que vão desde palestras, oficinas e capacitações até visitas virtuais a museus.

O evento iniciou sábado, 2, e neste ano, faz conexão entre os assuntos trabalhados pelos projetos e o cenário atual com a pandemia de Covid19. As palestras irão abordar assuntos como o uso do aplicativo Palma Escola na alfabetização mediada por tecnologias da informação e comunicação; violência de gênero contra mulheres em tempos de isolamento social; empreendedorismo; cuidados com o cuidador; gestão de cursos na agricultura familiar; compostagem domiciliar e filosofia para crianças.

A programação da Semana conta ainda com oficinas de arte e cultura e visitas virtuais a espaços de criação e produção de artistas como o professor da Unesc, Sérgio Honorato, Letícia Garcez e Marina Guidi. O visitante da página do evento poderá ainda conhecer os projetos de extensão desenvolvidos pela Unesc em áreas como saúde, educação, direito, tecnologia e empreendedorismo. Os museus de Zoologia e da Infância também estão com atividades especiais agendadas, assim como o Centro de Documentação e Memória da Unesc (Cedoc).

A diretora de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias da Unesc, Fernanda Sônego, comenta que a relação entre Instituição e comunidade é uma via de mão dupla. “As ações são da Unesc para a comunidade e da comunidade para a Universidade. Isso acaba construindo e transformando cenários. Estamos muito felizes em podermos comemorar mais um ano essa relação que só se fortalece e gera resultados incríveis”.

Extensão no DNA

A reitora Luciane Bisognin Ceretta afirma que a extensão universitária constitui na Unesc, um dos pilares essenciais à formação dos acadêmicos. Além disso, transforma vidas e cenários e contribui com o desenvolvimento social, econômico, ambiental e cultural da região. “A extensão está na Unesc, há 52 anos, desde a sua implantação. Temos umas das mais avançadas e reconhecidas políticas de extensão das universidades comunitárias brasileiras, servindo inclusive de referência a outras instituições, tamanha sua completude e significância social. Fomos reconhecidos pela Alesc com o Troféu Responsabilidade Social –Destaque SC 2019, justamente pelos projetos e ações que desenvolvemos ao longo dos anos. Agora, em período de pandemia de Covid19, a Unesc mais uma vez mostra sua importância, com mais de vinte ações desenvolvidas em prol da sociedade. São hoje, mais de 500 estudantes envolvidos com a extensão universitária o que nos dá a segurança do impacto da formação que oferecemos”, ressalta Luciane.

Abertura do evento abordou situação dos catadores em meio a pandemia

A programação do evento iniciou sábado, 2, com a palestra “A situação das catadoras e catadores em tempos de Covid19: Uma análise desde o contexto local ao global”. O assunto foi abordado pela doutora em Ciência Política e pesquisadora da Wiego (uma rede global focada em garantir meios de subsistência para os trabalhadores pobres, especialmente mulheres, na economia informal), Sônia Maria Dias, e pelo professor da Unesc, doutorando em Ciências Ambientais e pesquisador sobre inclusão social de catadores, Mário Ricardo Guadagnin. O professor ainda coordena o projeto de extensão Coleta Seletiva Solidária.

Segundo Sônia, a Wigo realizou um mapeamento rápido entre 23 de março e 8 de abril, para levantar dados a partir de entrevistas com lideranças e times locais na Ásia, América Latina e África que possam ajudar na identificação dos primeiros impactos de renda, saúde e trabalho. “Verificamos a dificuldade de se manter a distância social, pois a maioria dos trabalhadores informais identificados moram em locais onde o espaço é pequeno. Identificamos a limitação sobre informações seguras sobre o vírus, dificuldades de acesso à agua, sabão e álcool em gel e acesso aos equipamentos de proteção individual. Em geral, estes trabalhadores informais e catadores tiveram dificuldade de trabalhar por conta do isolamento social, o que afetou a renda dessas pessoas, porque grande parte dos países não havia implantado políticas de renda mínima”, conta Sônia.     

Para Guadagnin, o debate de sábado foi de extrema importância. “Olhar para os trabalhadores informais que atuam na coleta seletiva e reciclagem e buscam nelas o seu meio de sobrevivência, uma população que tende a se expandir, e pensar no que podemos fazer e como podemos minimizar os impactos sociais do presente e do futuro”, comenta o Guadagnin.  

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