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Ricardo Amorim apresenta cenário positivo

Economista elencou a reforma da previdência e privatizações como agendas prioritárias
Por Bruna Borges Criciúma, SC, 19/12/2018 - 08:56
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna

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O Siso’s Hall, em Criciúma, recebeu na noite de ontem a última palestra do ano do economista Ricardo Amorim. Durante a sua explanação ao público, ele falou sobre os motivos que fizeram o Brasil entrar em uma crise econômica, deixou claro que o país já se recuperou e comentou a respeito de quais são as medidas a serem tomadas para que não se volte ao cenário negativo em que esteve.

Para o especialista, a Reforma da Previdência é crucial quando o assunto é recuperar o país de forma sólida economicamente falando. “O Brasil tinha três grandes problemas macroeconômicos. O primeiro era a inflação, está resolvido. O segundo eram as contas externas, está resolvido. O terceiro são as contas públicas e esse ainda não está resolvido. E não está porque a previdência sozinha gera um déficit de R$ 400 bilhões se a gente somar estados, municípios e governo federal”, pontua.

Privatização de estatais

Ele também elenca as privatizações das empresas estatais como ponto importante para que o Brasil se aproxime de economias mais prósperas. “O Brasil tem mais de 400 estatais. Para ter uma ideia, os Estados Unidos têm 16, a Inglaterra idem, a Suíça tem quatro, o Chile tem 25, a Holanda tem 12. O Brasil está completamente fora da curva, até estatal de camisinha o Brasil tem, isso é uma loucura. É preciso resolver isso”, afirma Amorim. 

“Vendendo essas empresas resolve três problemas. O primeiro deles é que grande parte delas é deficitária, isso significa que o dinheiro dos nossos impostos vai cobrir o buraco delas. O segundo é que o que a gente recebe com a venda vai conseguir pagar uma parte da dívida pública, reduzir a dívida pública e gastar menos com juros, esse dinheiro pode ir para a saúde, segurança e educação”, explica o economista. 

“O terceiro é que empresas estatais não pagam impostos e, a partir do momento em que elas deixam de ser estatais, elas passam a pagar imposto, o que também é recurso para resolver as questões que foram elencadas”, arremata.


 

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