Uma nova visita de lideranças do Sul do Estado levou a pauta dos pedágios na BR 101 a Brasília. Uma comissão formada por deputados federais e estaduais, prefeitos da região e a direção executiva da Amrec se reuniu com a ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arrais. A Amrec apoia a Fecam no pedido de judicialização do edital dos pedágios; na saída do encontro com a ministra do TCU, o diretor executivo da Amrec, Lei Alexandre, demonstrou otimismo.

"A ministra tem conhecimento do assunto, ela está muito bem informada. Ela solicitou mais informações da ANTT e parece que vai aguardar até quinta ou sexta-feira. Pelo que percebemos, foi um encaminhamento muito positivo para que sejam revistas questões importantes", apontou Lei.

A argumentação pela suspensão do edital usa a própria recomendação do TCU, de que fossem feitos estudos atualizados sobre o número do tráfego de veículos nas rodovias, o que acarretaria, de acordo com Lei Alexandre, em uma readequação dos valores cobrados nas quatro praças que serão instaladas. "Isso é muito favorável ao nosso pedido. Também tiveram obras (previstas para a empresa que vencer o edital realizar) que já foram executadas e ainda constam no edital. Se tem obras para executar, claro que isso eleva o preço do pedágio". disse.

"A 101 pra nós é importante do Sul até o Norte, não adianta a gente usar, chegar em Florianópolis e trancar tudo. Ela tem problemas de engarrafamento, não foi feito o contorno viário. A justificativa de que se não fizer agora o leilão vai ter problema no desenvolvimento futuro. Nós precisamos de uma rodovia que dê condições de trafegabilidade, não teria problemas em esperar mais 3 anos. A manutenção pode ser feita pelo próprio Dnit", concluiu Lei.

As lideranças esperam que até o encerramento do edital, previsto para a semana que vem, o TCU tome a decisão pela suspensão e que sejam feitos novos estudos sobre os pedágios no trecho Sul da 101.