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Respiradores: Ex-adjunto da Casa Civil foi ouvido na CPI

Matheus Hoffmann disse aos deputados que nunca teve contatos na Secretaria de Saúde
Heitor Araújo/Marciano Bortolin Florianópolis, SC, 14/05/2020 - 15:13 Atualizado em 14/05/2020 - 16:08
Foto: Divulgação
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Segundo a ser ouvido pela CPI dos Respiradores nesta quinta-feira, 14, o ex-secretário adjunto da Casa Civil, Matheus Hoffmann, disse que nunca teve contato com nenhum servidor da Secretaria de Estado da Saúde e com a superintendência de compras. Além disso, alega, que não participou de nenhuma reunião de crise da Covid-19. Convite do Douglas Borba para assumir o cargo. "Hoje parece que ser de Biguaçu é um crime. Conheço o Douglas Borba desde a faculdade, já advogamos juntos. Ele foi vereador e eu secretário (de Desenvolvimento Econômico) do município”, declarou.

Ainda sobre a relação com Borba, Hoffmann disse que eles foram sócios em um escritório de advocacia por um período de cinco anos e que tiveram a última conversa no domingo, negando ter conhecimento de todos os processos na crise da Covid-19 e que não tem conhecimento sobre a Veigamed, empresa da qual foram comprados os 200 respiradores no valor de R$ 33 milhões pagos de forma antecipada pelo Governo do Estado. Sobre o ex-secretário de Estado da Saúde, ele diz que o último contato foi ainda antes da pandemia.

Ele admitiu conhecer o advogado Leandro Adriano de Barros, citado no processo, da época em que foram secretários municipais em Biguaçu. Barros era o titular da Secretaria Municipal de Saúde. “Mas nunca tive relação próxima com o Leandro. "Perguntei para o Douglas dessa história toda e o que ele me passou que não tinha conhecimento e envolvimento com nada”, alegou.

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Hoffmann recordou também de uma dispensa de licitação para a contratação de empresa de publicidade no valor de R$ 2,5 milhões que foi gestado pela Casa Civil. “Processo de licitação que foi auditado pelo Ministério Público, Tribunal de Contas do Eestado e Alesc e não teve questionamento porque é um processo diferente deste apresentado pela Secretaria de Saúde, porque segue ritos e está totalmente correto. Havia uma avalanche de fake news que tomava o Estado, muita desinformação. A partir dessa demanda, com várias comprovações de fake news, se verificou a necessidade de ter um contrato que ainda não foi pago e até antes o Estado não tinha nada, foi tudo encaminhado à Controladoria Geral do Estado", afirmou.

Já sobre os respiradores, o deputado Valdir Cobalchini (MDB) questionou se a compra passa pelo grupo gestor. "Não tenho essa informação, é atribuição do secretário. Não tenho conhecimento dos trâmites da área da Saúde, mas pelo que ouvi na imprensa a Secretaria da Saúde teria autonomia para o procedimento", enfatizou.

Ele falou ainda sobre a relação de Douglas Borba e do governador Carlos Moisés da Silva.  "Tem que ser próximo. Não posso precisar se tudo o que o Douglas fazia o governador sabia. Não era papel do Douglas convencer o governador, eles tratavam”, concluiu.

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