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"Queremos respeito com o sul de Santa Catarina"

Deputados levaram à ANTT reclamações sobre o modelo para implantação de praças de pedágio na BR-101
Por Denis Luciano Florianópolis, SC, 02/10/2019 - 18:33 Atualizado em 02/10/2019 - 18:37
Deputado Vampiro / Arquivo / 4oito
Deputado Vampiro / Arquivo / 4oito

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Serão quatro praças de pedágios entre Passo de Torres e Paulo Lopes, na BR-101, cada uma cobrando R$ 4,22. Foi a informação recebida por deputados da bancada do sul na Assembleia Legislativa (Alesc) em reunião nesta quarta-feira, 2, em Florianópolis, com representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

"A bancada do sul vem se posicionando contrária a essa outorga da concessão da BR-101 Sul. Fizemos parte das audiências públicas e sempre fizemos a nossa oposição à forma dessa concessão que está acontecendo, a gente entende que o princípio de isonomia em relação ao norte não existe", reclama o deputado estadual Luiz Fernando Vampiro (MDB), que participou do encontro com a ANTT.

"Chamamos o engenheiro civil da ANTT e o gerente para tentar nos elucidar, nos fazer alguma colocação pertinente sobre esse número expressivo de praças de pedágio. Ttemos uma posição fechada, somos contra essa forma que o TCU e a União vem fazendo essa nova modalidade de outorga e fizemos vários questionamentos. O primeiro questionamento foi em relação ao número de praças de pedágio se no norte temos uma quilometragem maior e menos praças", detalhou.

Confira também - Bancada do sul discute pedágios com a ANTT

Entre as explicações recebidas está a de que o modelo proposto para o sul permitirá, nos próximos anos, maior investimento na manutenção da rodovia em relação ao que vem acontecendo com o trecho norte, licitado em moldes antigos. "Isso não nos sensibilizou nem nos convenceu. Terá uma licitação aberta, e o preço para cada praça será de R$ 4,22. Ou seja, eles estão colocando um deságio de 30 a 40% na concessão, muita disparidade em relação ao norte de Santa Catarina. Eles alegaram que essa comparação com o norte não serve pois essa modalidade lá não tem mais recursos para investimentos. Lá foram 5 anos para investimentos e aqui serão 30 anos, com maior volume de recursos", observou.

O impacto

Vampiro lembrou o caso de moradores de cidades que se deslocam diariamente para trabalho e estudo em municípios vizinhos. "Não somos contra a concessão, mas alguém de Maracajá que trabalha em Araranguá por exemplo, o prejuízo do ir e vir diariamente. Queremos respeito com o sul de Santa Catarina, da mesma forma que foi tratado o norte de Santa Catarina. Vamos levar isso às instâncias federais", garantiu.

Uma reunião no próximo dia 14, na Associação Empresarial de Criciúma (Acic), vai pautar a infraestrutura regional, com ênfase na BR-101 e na ferrovia para a região. "Estaremos com as associações empresariais para discutir a malha ferroviária catarinense, ação da bancada do sul. Será segunda pela manhã para que os deputados federais estejam presentes", concluiu.

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