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Qual a melhor aplicação do saque extraordinário do FGTS?

Adair Naspolini Neto traçou o perfil de pessoas, por faixa etária, e deu dicas de aplicação para cada um
Por Enio Biz Criciúma, SC, 07/04/2022 - 14:16
Foto: Divulgação / Caixa
Foto: Divulgação / Caixa

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Trabalhadores com carteira assinada que possuem contas ativas e inativas no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) irão poder sacar até R$ 1 mil desse dinheiro a partir do próximo dia 20. O dinheiro das contas do fundo só pode ser sacado em situações específicas, porém, o governo publicou Medida Provisória liberando o saque extraordinário. Em comentário no programa 60 Minutos desta quarta-feira (06), na Rádio Som Maior, o Agente Autônomo de Investimentos (AAI) da Wise Investimentos, Adair Naspolini Neto, traçou o perfil de pessoas, por faixa etária, e deu dicas de aplicação para cada um.

* Jovem, de 20 anos, que mora com os pais e tem poucos gastos:

"Como a responsabilidade dele não é tão grande, ele poderia colocar o capital um pouco mais em risco. Poderia colocar 80% da renda dele em variável. Deste total, poderia colocar 40% em ações, 20% no exterior e 20% em fundos imobiliários. E os outros 20%? Deixaria em reservas e no próprio caixa, ou seja, renda fixa para liquidez diária. Sempre que surgir oportunidade ou necessidade desse dinheiro, ele eventualmente vai sacar ou usaria esse valor para diminuir o preço médio, comprar ações mais baratas", pontua.

* Pessoa de 35 anos, casada e com filho:

"Do valor sacado, 60% colocaria em renda variável, onde 40% poderia ser deixado em fundo imobiliário, 10% em ações e outros 10% em exterior. Os outros 40%, a pessoa colocaria em renda fixa, focando tanto na reserva de emergência, quanto em ativo de renda fixa. Como essa pessoa sustenta um filho, ela necessariamente precisa ter um dinheiro reserva e não colocar tanto capital em risco. Ele precisa ter um percentual maior em renda fixa para estar diminuindo esse risco, e usar para qualquer eventualidade necessária no momento", enfatiza.

* Pessoa de 50 a 55 anos, que está chegando na aposentadoria:

"Essa pessoa deixaria 30% em renda variável, coloca 25% em fundos imobiliários, onde terá uma renda recorrente, mais significativa, podendo usar no dia a dia para complementar a aposentadoria. Os outros 70% em renda fixa, até porque ela já está num patamar onde ela necessariamente não precisaria mais arriscar tanto o capital, ou seja, deixaria esses valores mais concentrados na própria renda fixa para estar tendo a previsibilidade de quanto ela receberia por juro e, consequentemente, a receita não seria tão alto como uma renda variável, mas se ela precisasse dele valor a curto prazo, conseguiria sacar e usufruir desse valor", finaliza.

Confira o podcast do comentário de Adair Naspolini Neto:

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