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Profissionais migram para o Mais Médicos

Municípios receberam inscrições de médicos que já atuam no seu quadro de funcionários
Por Bruna Borges Criciúma, 29/11/2018 - 09:36
Guilherme Hahn / A Tribuna
Guilherme Hahn / A Tribuna

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Uma situação inusitada em relação ao novo edital do programa federal Mais Médicos pode deixar os municípios brasileiros com uma carência de profissionais pelo menos por um período. Apesar de já estar com boa parte de suas inscrições preenchidas, muitas das vagas serão ocupadas por médicos que já atuam nas respectivas cidades. 

A situação é explicada pelo presidente do Colegiado de Saúde da Região Carbonífera e secretário municipal de Saúde de Forquilhinha, Diego Passarela. “A gente sabe que algumas dessas vagas do Mais Médicos estão sendo preenchidas por profissionais do próprio quadro da Prefeitura”, afirma Passarela.

“Essa preferência deve se dar por conta do número de horas trabalhadas, enquanto no município são 40 horas por semana, no programa são 32. E também pelo retorno financeiro. Um médico que atua pelo Mais Médicos recebe R$ 11,7 mil sem descontos, no município nós estamos pagando R$ 11,4 mil com descontos”, pontua o gestor.

A certeza de quantas inscrições se enquadram nesses casos só ocorrerá na próxima semana, quando encerram as inscrições para o programa. Em comunicado enviado esta semana a Secretaria de Estado da Saúde anunciou que 136 municípios participantes do Mais Médicos em Santa Catarina já estavam com todas as suas vagas preenchidas, entre eles estão todas as cidades da Região Sul. 

Estado visado

De acordo com o coordenador do Mais Médicos em Santa Catarina, Paulo Orsini, essa situação deve prejudicar o andamento do atendimento em saúde das cidades por pouco tempo. 
“Principalmente nos municípios menores pode ter uma conturbação por dois, três meses, mas com o tempo tudo será acomodado, porque o nosso estado é muito procurado pelos profissionais e as prefeituras conseguirão contratar outros médicos para essas vagas”, explica Orsini. 

O próprio secretário de Forquilhinha confirma que a procura de profissionais para trabalhar na cidade tem sido maior. “Hoje a realidade é diferente de como era a cinco anos atrás. Temos muitos médicos sendo formados na região. Eu hoje tenho em média nove emails com currículos de médicos querendo trabalhar em Forquilhinha”, comenta Passarela.


 

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