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Poluição de queimadas aumenta procura por atendimento médico em Criciúma

Pneumologista detalha riscos de inalação da fumaça e como mitigar danos à saúde

Por Fernanda Zampoli Criciúma, 11/09/2024 - 11:06 Atualizado em 11/09/2024 - 18:19
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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Decorrente das queimadas que atingem o Pantanal, a fumaça que paira no céu da região, há cerca de 10 dias, além de encobrir o céu já reflete na saúde da população Sul catarinense. A inalação da poluição tem resultado em problemas respiratórios e alérgicos e por consequência provocado aumento na procura por busca médica. Pneumologista e professor da Unesc, o médico Fábio Souza, percebeu 25% mais de atendimento, com queixas, em consultório e cerca de 15% em um dos hospitais em que atua. Nas unidadades de pronto atendimento de saúde, ainda não existe um levantamento exato, entretanto o Secretário de Saúde de Criciúma, Davi Freitas, garabte que a situação está sendo monitorada. 

O problema, conforme o especalista, se agrava com a jornada diária de poluição habitual, por isso é importante, para além dos sinais de lesão respiratória ou alérigica, estar em alerta para a quantidade inalada desta fumaça, que pode parecer inofensiva, mas pode levar a danos mais graves, especialmente às pessoas já acometidas por doenças. Entre as principais reclamações dos pacientes estão tosse, tosse seca, irritação nos olhos, rinite e falta de ar. "O tamanho de partícula inalatória que a gente muitas vezes até não tá vendo, a fumaça a gente tem uma ideia, mas a gente não sabe o quanto que está inalando realmente esse grau de substância. Então essas substâncias são nocivas, são tóxicas, e podem até alterar a troca gasosa, por exemplo de alguns pacientes, principalmente que já são mais predispostos. Exemplo, asmáticos, então são mais predispostos. Predisposto quem já tem rinite, é mais predisposto, vai ter o olho mais seco, vai ter o nariz coçando mais frequentemente, vai ter quem fuma, quem é tabagista ou quem tem DPOC, enfisema pulmonar, bronquite crônica, vai ter maior risco de exacerbação dessas doenças. Dá maior risco cardiovascular, então tem maior risco de infarto com a poluição, isso a curto prazo", detalha. 

Souza reforça para os cuidados também de quem tem hábitos saudáveis e pratica exercícios. "Quem faz atividade física ao ar livre deve tomar cuidado com a qualidade do ar do seu município. Isso tem sites, até fidedgnos, que determinam a qualidade de ar", sublinha. 

Saiba como amenizar os efeitos insalubres da fumaça, pelo pneumologista e professor da Unesc, o médico Fábio Souza:






 

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