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Polícia Federal realiza buscas na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro

Ex-ajudante do político, Mauro Cid Barbosa, foi preso na manhã desta quarta-feira (3)

Por Stefanie Machado Brasília, DF, 03/05/2023 - 08:05 Atualizado em 03/05/2023 - 09:32
Foto: Arquivo/4oito
Foto: Arquivo/4oito

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A Polícia Federal realiza buscas na manhã desta quarta-feira (3) na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília. A PF também prendeu ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa. As informações são do Portal G1. Outras cinco pessoas foram presas. Os celulares do ex-presidente e da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, foram apreendidos.

A operação investiga um grupo suspeito de inserir informações falsas sobre vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. Estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro. 

"[...] tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de covid-19", diz um trecho da nota da PF. 

Confira a nota da Polícia Federal:

A Polícia Federal deflagra nesta quarta-feira (3/5) a Operação Venire* para esclarecer a atuação de associação criminosa constituída para a prática dos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde.

Estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro, além de análise do material apreendido durante as buscas e realização de oitivas de pessoas que detenham informações a respeito dos fatos.

As inserções falsas, que ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários. Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de covid-19.

A apuração indica que o objetivo do grupo seria manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19.

As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação do que se convencionou chamar “milícias digitais”, em tramitação perante o Supremo Tribunal Federal.

Os fatos investigados configuram em tese os crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.

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