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Pipo Olivo conta o caminho do sucesso

Ele começou na agricultura e hoje é dono de uma das maiores marcas do país
Por Criciúma - SC, 22/04/2019 - 16:51 Atualizado em 22/04/2019 - 16:51
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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Ele trabalhou na roça até os 17 anos, em chão de fábrica, transportou madeira, começou com duas máquinas de costura e hoje vende roupas para todos os estados do Brasil e para dez países de todo o mundo. Pipo Olivo, natural de Siderópolis, e dono da La Moda, foi o entrevistado do Nomes & Marcas deste final de semana.

Pipo plantava milho, arroz, banana e feijão, fez isso até os 17 anos, onde trabalhou com seus pais e seus 12 irmãos. Desde que era pequeno, seu pai dizia que quando chegassem a maioridade, daria liberdade aos filhos para procurar o emprego que quisesse. 

Aos 18 anos, Pipo começou a trabalhar na Industrial Conventos e sua primeira função foi com uma pá e uma vassoura. Ele trabalhou por 11 anos na empresa, ficando até 1986.

“Meus irmãos foram todos buscar siderurgia, e eu tive a sorte de conseguir na Industrial Conventos. Primeiro dia me deram uma pá e uma vassoura pra varrer os cavacos dentro da industrial conventos. Três meses varrendo, limpando, no quarto mês, chegaram e disseram que eu ia para outro lugar, recebi um aumento, foi um dia muito feliz”, conta.

O motivo da saída foi porque a esposa, Vera, natural de Nova Veneza, quis morar na cidade. 

Pipo então largou tudo, comprou um caminhão e começou a comprar e transportar madeira, até que o Ibama o pegou e ele largou tudo.

“O Ibama me pegou, como eu sou um cara correto, vendi o caminhão e larguei essa também”, afirma.

Nessa época, em 86, Vera tinha duas maquinas de costura e costurava em casa. Pipo insistiu para tentarem levar isso mais a sério. De tanto que falou, Vera aceitou. “Vendi o caminhão e comprei mais duas máquinas. Eu ajudava a costurar, pegava uma mala e saia vendendo”, conta. No começo eram roupas de crianças, até que chegaram os chineses e complicou um pouco o negócio. “Era muita concorrência, o preço era muito baixo, não tinha como competir”, completa.

Foi aí que entraram em ação os filhos, Hugo e Bruna, com uma mente mais nova, buscando inovação e mudança. “Eles falaram para a gente inovar senão não ia dar mais certo. Fazer algo diferente”, conta.

Reinventando o negócio, eles produziram peças para os adultos. Em uma feira, em 2006, com até então atriz da Malhação, a Monique Alfradique, a coleção estourou e tudo deu certo.

Hoje, a La Moda é conhecida internacionalmente, sendo exportada para 10 países e com peças vendidas pelo Brasil inteiro com 24 lojas.

“Nunca imaginei chegar a esse tamanho, nunca pensei, tenho uma companheira incrível, uma família incrível, todos se ajudam sempre”, conta.

Ouça a entrevista no podcast:

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