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Parque da Prefeitura em obras a partir de março

Primeira etapa da revitalização está licitada. O início das melhorias vai custar R$ 643 mil
Por Émerson Justo Criciúma, SC, 19/02/2019 - 07:42
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna

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Conhecido como Parque Centenário desde 1980 – quando da fundação do Paço Municipal –, o agora Parque da Prefeitura vai entrar em obras em breve. Sobre a denominação, é o que apontam placas recentemente instaladas em ruas de Criciúma, citando o local de lazer no entorno do Paço com esta nomenclatura, divergindo da original. Seja como for, as necessárias melhorias estão asseguradas. Ao menos a primeira etapa delas.

O município tornou pública a contratação da empresa Kamilla Construções e Transportes Ltda para reformar e ampliar a pista de caminhada, construir uma ciclovia e quadras poliesportivas, com início previsto dos trabalhos para março.

“Esta primeira etapa vamos executar com recursos do Ministério dos Esportes somente para equipamentos esportivos. Depois, vamos licitar a segunda etapa, que é o cercamento, paisagismo, iluminação e calçadas”, comenta a secretária de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade urbana, Kátia Smielevski. “Hoje não existe ciclovia, nós vamos fazer. Será uma ciclovia grande. A pista de caminhada será reformada e ampliada e as quadras serão construídas próximas ao Monumento às Etnias”, refere. Todo esse complexo estará entre o Teatro Elias Angeloni e o Paço.

Melhorias necessárias

Para a dentista Michele Grassi, moradora do Jardim Angélica, mas que utiliza o espaço frequentemente para fazer caminhadas, a reforma da pista era algo necessário. “As condições da pista são complicadas, muito irregular, cheio de rachaduras e mato em vários locais. Quando chove, alaga a maior parte. Nós que somos jovens, tudo bem, mas para pessoas mais idosas fica difícil usar”, salienta.

A revitalização também atenderá uma outra reclamação da usuária. “Não tem caminhos para ciclistas andarem, daí fica todo mundo no mesmo local. É perigoso de acontecer acidentes e alguém sair machucado”, afirma Michele. Ela frisa que as obras vão facilitar o acesso ao esporte para os moradores da região, já que nem todos possuem veículos próprios para se deslocarem até o Parque das Nações Cincinato Naspolini ou ao Parque dos Imigrantes.

Conforme a secretária Kátia, o processo licitatório está no prazo recursal. “Cinco dias após a publicação as empresas podem contestar ou não, após isto nós podemos emitir a ordem de serviço. Depois disto, a empresa tem 15 dias para se mobilizar e começar a obras. O prazo de execução dos serviços é determinado pela Caixa Econômica Federal”, relata. 

A segunda etapa será realizada em paralelo à primeira. “Serão somente essas duas etapas. A outra ainda estamos concluindo os orçamentos, não tem previsão ainda de valores. O prefeito está dizendo que é dia 6 de janeiro do próximo ano a inauguração, mas ainda não temos uma data marcada”, conta a secretária.

Cerca para garantir segurança

O Parque da Prefeitura será totalmente cercado, desde o Paço até o Ginásio Municipal Walmir Orsi. Esse investimento será parte da segunda etapa das obras. “Só não vai cercar a área do Centro de Eventos porque é terceirizada”, lembra a secretária Kátia Smielevski. Moradores aprovam a ideia do fechamento do local. Para eles, vai aumentar a segurança e conter o vandalismo.

“De tarde eu tenho compromissos do trabalho, então costumo vir sempre pela manhã, já que à noite várias pessoas mal encaradas costumam circular pelo local, e muitos ficam usando drogas, eu tenho medo. Tem vários vândalos também, que vivem quebrando e derrubando as lixeiras. O fechamento vai possibilitar que mais pessoas possam andar pelo local sem receios”, comenta a dentista Michele Grassi.

A aposentada Jocélia Mattei acredita que o fechamento não vai atrapalhar as pessoas que usam o Parque Centenário. “Quando se restringe horário é até o momento que as pessoas vêm. Não devem limitar o horário durante o tempo que tem moradores utilizando o espaço, acredito que vão fechar quando não tiver mais pessoas pelo local”, opina.

A estudante de Direito Letícia Gallino, que é moradora do Bairro São Luiz, conta que o local é mal iluminado e isso afasta as pessoas. “Existem muitas partes escuras que dão medo. Atualmente, não tem estrutura para iluminar tudo, isso deveria ser corrigido. As pessoas vêm somente durante o dia porque a noite pode ser perigoso”, destaca.

Para o aposentado Haiti Naspolini Filho, além de faltar segurança, há a necessidade de profissionais orientando os frequentadores. “Tem a academia ao ar livre, mas nós não sabemos se estamos fazendo os exercícios corretamente. Têm vários bairros próximos ao Parque Centenário e muitas pessoas seriam beneficiadas com isso”, comenta.

Apesar dos problemas, Jocélia comenta que realiza atividades diariamente no local, porque, além de ser perto de sua casa, já que mora no Centro, é um lugar familiar. “É possível ver várias famílias fazendo piquenique, sempre tem muita gente durante o dia, é um ambiente tranquilo. O espaço é bem arborizado, gostoso de ficar, melhor que os outros parques da cidade. Mas deveria ter mesas e mais bancos, alguma torneira para quem realiza atividades poder se refrescar, enfim, é atrativo à população, mas tem muito o que melhorar”, conclui.

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