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Para Marcelo Lula, PT está perdendo cada vez mais espaço em SC

Jornalista político falou sobre julgamento de ex-presidente Lula na manhã desta quarta-feira
Por Clara Floriano Criciúma - SC, 24/01/2018 - 09:37 Atualizado em 24/01/2018 - 11:24
(foto: reprodução)
(foto: reprodução)

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Acontece, desde às 8h30 da manhã desta quarta-feira, o julgamento do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Lula está julgado na 8ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF4) sobre o caso envolvendo o tríplex no Guarujá. Hoje pela manhã, o jornalista político Marcelo Lula, de Chapecó, deu sua opinião sobre o assunto no Programa Adelor Lessa.

“Nos últimos anos o Partido dos Trabalhadores perdeu muita musculatura. Quando se fala do eleitor catarinense votando para presidente o PT não tem tido êxito já há um bom tempo. E eu acho que o julgamento vai intensificar essa situação”, comentou.

Para Marcelo, o mais preocupante é a radicalização. “Estamos vivendo um processo muito conturbado há bastante tempo. Nosso país passa por um momento de instabilidade. Os discurso de radicalização estão cada vez maior e isto é muito preocupante, tendo em vista que temos uma eleição pela frente. Quando falo isso, falo de todos os discursos e a tentativa constante de politização deste caso”, disse.

Segundo o jornalista, o que se quer deste julgamento é que seja baseado nas provas e nos fatos. “Eu acho preocupante quando o TRF4 antecipa o julgamento como foi antecipado. Isso é preocupante porque o TRF4 tem que estar preocupado com sua pauta e se ater a simplesmente a questão jurídica e não a política. Não estou afirmando que esteja acontecendo isso. Mas é, no mínimo estranho, que o caso do presidente Lula seja um dos mais rápidos a ser julgado”, afirmou.

Marcelo lembrou que o ex-presidente não será preso hoje e ainda terá um prazo para recurso. “Fala-se até da possibilidade de ele disputar a eleição através de uma liminar. Mas o que eu vejo isso: a radicalização do discurso político. Eu vejo muito isso quando se afirma que a eleição sem o Lula é golpe, como se a eleição se limitasse ao ex-presidente. Não podemos permitir que este discurso se propague, porque não é verdadeiro”, esclareceu.

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