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Os tratamentos odontológicos em uma missão humanitária na Amazônia

Amigos e cirurgiões dentistas, Giovana Vito Mondardo e Rafael Amaral, ficaram 10 dias realizando procedimentos odontológicos na comunidade indígena
Por Vitor Netto Criciúma - SC, 21/01/2020 - 14:13 Atualizado em 21/01/2020 - 14:25
Foto: Vitor Netto
Foto: Vitor Netto

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Já pensou em se juntar com um amigo e fazer uma missão humanitária? E já imaginou fazer essa missão humanitária na Amazônia? Os amigos e cirurgiões dentistas, Giovana Vito Mondardo e Rafael Amaral, ficaram 10 dias realizando procedimentos odontológicos na comunidade indígena que vive lá. Eles foram os convidados do programa Do Avesso desta terça-feira, 21. 

O movimento e interesse pelas ações humanitárias não é algo novo para eles. Ambos já participaram de extensão universitária e ações comunitárias. “O Rafa e eu sempre tivemos um apresso muito grande por o que é social e pela saúde coletiva”, comenta Giovana. 

Para participar do projeto, eles tiveram que passar por um processo seletivo, o qual foram selecionados aproximadamente 100 profissionais da saúde. “Em julho, estávamos em outros programas, e então eu soube desse e disse para a Gio ‘me passa os teus documentos que vou nos escrever para uma missão na Amazônia’ e ela disse ‘como assim’ e falei ‘vamos nos inscrever, depois vemos’”, comenta Rafael. 

Rafael e Giovana foram para tribo indígena Sateré Mawé, onde a cidade mais perto ficava há 10 horas de barco e a capital Manaus ficava há 42 horas de barco. Nosso objetivo era de levar a odontologia onde a odontologia não chega”, explica Giovana. 

Os participantes levaram os materiais básicos para o atendimento odontológico em regiões com pouca atenção e estrutura. “Atendemos no colo, então a gente não tinha todos os aparatos”, comenta Giovana. 

O contato com a comunidade também foi uma experiência interessante. “Paulo Freire falava sobre isso: Precisamos primeiro saber os anseios daquela comunidade para então a gente se inserir”, comenta Rafael. “Eles sabiam o que era o dentista, mas a principal diferença é de que hoje quando você vai fazer um atendimento aqui, as pessoas acham que nós somos autoridades. Lá a gente tem que explicar para os pais o que estamos fazendo com os filhos deles”, completa Rafael. 

A língua também foi um agravante, já que muitos não falavam português. “Precisávamos de um tradutor. A única coisa que aprendemos a falar foi pedir para eles abrirem a boca”, explica Giovana. 

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