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Os depoimentos de quem viu o assalto de perto

Ação criminosa durou horas. Moradores da região acompanharam e registraram ato em fotos e vídeos
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 01/12/2020 - 11:29 Atualizado em 01/12/2020 - 11:32
Foto: Guilherme Hahn / 4oito / Especial
Foto: Guilherme Hahn / 4oito / Especial

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Criciúma viveu uma verdadeira noite de crime e terror na madrugada desta terça-feira, 1. Por volta da meia noite, criminosos altamente armados chegaram em comboio na cidade, com o objetivo de assaltar a agência central do Banco do Brasil. Em frente ao Palácio do Estado, fizeram trabalhadores de reféns e, durante a ação, atiraram inúmeras vezes para o alto, tentando afugentar quem estava por perto.

Diversos moradores da região central da cidade presenciaram de perto os tiros e a ação dos criminosos, registrando com vídeos e fotos algumas das movimentações dos bandidos. O proprietário do portal Melhores Publicações, Tcharlles Fernandes, acompanhou a ação dos bandidos, registrando inclusive por meio de live.

Segundo ele, por volta das 23h40 acabou sendo informado sobre o ocorrido e, então, se deslocou para o centro da cidade. “Sai da minha residência e fui pra região central, me posicionei na Rua Araranguá e, ali, consegui fazer o contorno de alguns prédios e já a partir desse momento consegui visualizar criminosos fortemente armados”, comentou.

Registro de um morador da região / Foto: divulgação

Tcharlles se posicionou de forma que conseguisse mostrar os criminosos, que a todo momento efetuaram disparos para o alto. “Eles faziam a verificação do perímetro, nas proximidades do Banco do Brasil, passavam a todo momento com armas e conseguimos ouvir sua comunicação via rádio”, disse.

Segundo Tcharlles, os criminosos chegaram a visualizá-lo, mas por não representar risco, deixaram-o de lado. “Houve um momento que a minha transmissão atingiu alguns pontos de 30 mil pessoas assistindo. Em determinado momento alguns começaram a se dar conta que os criminosos estavam assistindo a live, e estavam agradecendo por estarem vendo a movimentação que acontecia nas adjacências, sem precisar se preocupar”, pontuou.

Os relatos de uma comerciante

No momento da ação criminosa, uma comerciante trabalhava em uma loja de roupas próxima a agência bancária invadida. “Minha filha estava trabalhando, e causou pavor que a primeira mensagem que ela mandou pra mim, por volta da 00h00, já dava para ouvir os tiros pelo áudio, fiquei em casa mas muito nervoso e preocupado”, afirmou Murilo Santos da Silva, pai da comerciante.

Segundo ele, a comerciante estava sozinha na loja e se trancou dentro do estabelecimento, deixando todas as luzes apagadas. Ao descer para o primeiro andar, a trabalhadora percebeu que o vidro estava quebrado, devido às ações dos criminosos. 

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