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Omnichannel, o futuro dos negócios

Rogério Salume é fundador da Wine.com.br e aposta no modelo híbrido de vendas virtuais e físicas
Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 25/09/2019 - 16:22

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Palestrante desta quarta-feira, 25, na Expomais, Rogério Salume, fundador da Wine.com.br, aposta no modelo híbrido de comércio digital com o físico como o futuro dos negócios. Na sede da Acic, o empresário, que ainda se considera um vendedor, falou sobre sua trajetória nos negócios e os desafios do e-commerce.

Natural de Itabuna, interior da Bahia, Rogério criou a Wine.com.br há onze anos, inicialmente como uma plataforma digital para "democratizar a venda do vinho" no Brasil. Atualmente, conta com 140 mil clientes em todo o país, seis lojas físicas e oferece o serviço de Clube do Vinho, no qual os associados recebem mensalmente duas garrafas de vinho e uma revista, além do serviço de curadoria.

"Era muito complicado vender vinho no Brasil, porque ele começou a ser vendido pelos mais caros, no topo da pirâmide. Isso me incomodou, porque eu precisava vender e vendia vinho de todos os preços. Me veio a luz: por que não democratizar? Hoje as pessoas saem e pensam, como que eu vou harmonizar o vinho com a carne? Tem que parar com isso. Tem que pensar como vai ser feliz e o que quer beber e pronto", contou Rogério, que trabalha com a venda de vinhos há 18 anos. 

Rogério destaca o termo omnichannel, um modelo híbrido de lojas virtuais, físicas e consumidores. A Wine.com.br está há dois anos nessa transição, depois de começar em 2008 vendendo apenas virtualmente. "Eu sempre digo que o e-commerce é igual a logística, tem que se estar preparado para vender e atender o Brasil todo", explica. "Hoje em dia a gente usa o termo omnichannel. Essa é a tendência: as grandes empresas daqui e de fora estão seguindo por esse caminho", finalizou.

Vinho harmonizado?

Partindo da inquietação de vender a todos os públicos, Rogério rompe com algo que considera uma tradição negativa: as terminologias do vinho. "Muita gente não quer comprar vinho porque não sabe como pedir, se é Cabernet Sauvignon, Carmenere, etc. Nós quebramos essas frescuras, essas barreiras para consumir o vinho, de não saber os nomes, as taças", argumentou o empresário.

"Eu estava em uma degustação de vinho, aí as pessoas cheiravam o vinho e diziam 'isso aqui me lembra o cheiro do orvalho em Borgonha', depois eles provavam e falavam 'isso aqui é 75% cacau'. Eu só pensava: isso aqui não é pra mim. Então a pessoa teria que ir para Borgonha pra poder sentir o vinho da forma correta? Por isso criei a Wine, para acabar com isso", discursou Rogério durante a palestra. 

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