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O Terminal Central sem a prefeitura

Desde o dia 1º, cabe a um condomínio cuidar e administrar finanças de toda a estrutura física
Por Émerson Justo Criciúma, SC, 11/01/2019 - 06:14
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna

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Desde o início do ano, a Prefeitura de Criciúma não é mais a responsável pela execução dos serviços de manutenção do Terminal Central. O novo modelo cumpre a lei n° 3217, de 26 de dezembro de 1995, que estabelece que o local seja administrado por um condomínio formado pelas concessionárias vencedoras do processo licitatório das salas comerciais da galeria e pela empresa responsável pelo transporte coletivo.

A partir da nova forma de gestão, os serviços de manutenção do local são realizados por empresas terceirizadas, com exceção de questões estruturais, que continuam a cargo do Município. Um projeto de lei será protocolado na Câmara de Vereadores para permitir que a verba seja encaminhada.

Conforme o administrador do condomínio da Galeria do Terminal Central, Antônio Carlos Colombo, eram os lojistas quem arcavam com todos os custos das salas vazias. Do total de 30 espaços, cinco estão desocupados. “A Prefeitura é a responsável pelas salas comerciais na galeria não licitadas. A partir deste mês os boletos serão divididos por todos e repassados ao Poder Público. A Prefeitura já deixou de pagar durante muito tempo”, relata. O condomínio mantém as despesas com um zelador durante o dia e outro à noite.

Administrador Antônio Carlos Colombo

Além de administrar o túnel, a associação passa agora a ser responsável por todo o Terminal Central. Com a aprovação da lei que será encaminhada à Câmara, a Prefeitura repassará a verba de manutenção dos elevadores e escadas rolantes ao condomínio, que fará os pagamentos. Entretanto, neste novo modelo, as despesas da parte superior da plataforma serão rateadas com a Associação Criciumense de Transporte Urbano, gerando uma economia mensal aos cofres públicos de R$ 22 mil nos três terminais.

Para administrar os Terminais da Próspera e Pinheirinho também serão criados outros dois condomínios. “Eles que serão responsáveis pela contratação da empresa terceirizada para cuidar da manutenção e conservação. Tudo será decidido entre os integrantes do condomínio. O Município será apenas um condômino”, explica Alan Nunes Cardoso, que representará a prefeitura na associação.

Banheiros fechados

No início do ano, os banheiros do Terminal Central ficaram fechados durante seis dias até a contratação da empresa terceirizada para cuidar dos espácos. “Já existe uma empresa fazendo a limpeza dos banheiros depois do horário, foi feito um contrato provisório. Segunda-feira começa desde manhã até o fim da tarde. Mas não existe nada previsto de como a prefeitura vai pagar essas despesas, antes do projeto de lei ser aprovado na Câmara”, relata Colombo.

Os banheiros continuam abertos apenas entre as 7h e 18h. “Apesar de não ter mais vandalismos, não conseguimos conter o homossexualismo nos banheiros. E se deixar aberto à noite foge do controle”, expõe o administrador.

Segurança

A Galeria do Terminal Central possui 16 câmeras funcionando 24 horas. “Já tivemos mais arruaças que agora, em questão de brigas, vandalismos e roubos, porque agora temos um zelador cuidando. Quando a polícia solicita as imagens, repassamos. Qualquer pessoa pode solicitar através de um Boletim de Ocorrência”, explica Colombo. De acordo com o administrador, o local não teve mais problemas graves com os elevadores e escadas rolantes. Apenas ajustes rápidos são realizados periodicamente.

Licitação

Para locar as salas vazias nos três terminais, a Administração Municipal está licitando os locais. Ao todo, são 11 salas. Os vencedores terão direito a concessão do espaço por 10 anos, renováveis pelo mesmo período. “Cada sala tem um valor específico de outorga, variando de R$ 22 a 50 mil”, afirma Cardoso. As concessionárias que já estão nos locais firmaram contrato de exploração de 55 anos, quando foram licitados.

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