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O rumo do incentivo ao cooperativismo feminino

Mulheres participam de grupos formados pela Coopera, com o objetivo de promover o conhecimento
Por Bruna Borges Forquilhinha, SC, 13/02/2019 - 16:15
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna

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Um dos braços que formam a Coopera é o cooperativismo, a união com o associado e o trabalho que é desenvolvido mais próximo à comunidade. Dentro dessa divisão foi criado o Núcleo Feminino, que reúne as mulheres para uma série de atividades, capacitações, troca de informações e incentivo à realização de trabalhos voluntários.

“Um projeto que é fantástico e até virou case apresentado em São Paulo é o das mulheres cooperativistas. Elas vêm aqui, recebem um treinamento sobre cooperativismo e ficam constantemente sendo capacitadas. São mulheres que muitas vezes não tiveram a oportunidade de estudar e elas têm essa oportunidade de aprender alguma coisa a mais para levar para a família e para a comunidade onde elas estão”, explica o presidente Walmir Rampinelli. 

Desde 2013, a professora aposentada Anita Izabel Borges Fabris se tornou uma mulher cooperativista e vem participando dos encontros. “Nós nos reunimos mensalmente ou bimestralmente, temos as coordenadoras que nos acompanham e, além de ter as formações, a gente se reúne para festejar aniversários e também para os grupos de trabalho”, comenta Anita.

Um desses Grupos de Trabalho (GT) é voltado à educação e, a partir dele, começou a ser desenvolvido o Projeto Escola que Encanta, no Centro de Educação Infantil Paraíso da Criança. O intuito é desenvolver atividades que complementem o trabalho já realizado em sala de aula. 

“Nós acreditamos em uma escola diferente, uma escola que realmente encante, onde o aluno tenha o prazer de ir e ficar, não porque é obrigado ou porque é lei. E esse CEI eu me encanto, era uma casa simples, que foram ampliando e lá se aproveitam todos os cantinhos. É uma escola que encanta mesmo”, afirma Anita.

Segunda pós-graduação

Depois de encerrar suas atividades como professora, o núcleo surgiu como uma novidade que fez a diferença na vida dela. “Para mim foi uma oportunidade para não deixar de aprender, de me informar, de estar trabalhando, porque a gente faz muito trabalho voluntário também. Para mim, esse curso foi uma segunda pós-graduação. A gente se forma em todos os ramos, emocionalmente, afetivamente, psicologicamente, temos muito apoio, muita formação mesmo, é completo”, declara. 

Parte da gestão

Com afazeres em casa e cuidando do marido acamado, ela, mesmo assim, consegue fazer parte e ajudar a comunidade a evoluir. “Eu vou por gostar, eu sinto saudade, sinto falta, me faz falta quando não posso ir. Já cheguei até a sonhar que eu estava lá. Se possível, eu não perco. Faço de tudo para ir, tento sempre dar um jeito. Eu sou dona de casa, tenho animais para cuidar, mas a gente dá um jeito”, conta Anita. 

Na última eleição para o Conselho de Administração da Coopera, Anita recebeu um convite que para ela foi um momento de muita honra. “Para mim foi um presente muito grande. No mês em que completei 65 anos, fui convidada a participar da administração da Coopera, porque tinha uma vaga para o núcleo feminino e o próprio núcleo se reuniu e me escolheu”, conta. 

“Foi uma surpresa, um presente maravilhoso. Como eu não vou amar esse núcleo? É importante estar junto, participar, saber o que está acontecendo, como o dinheiro está sendo empregado, isso é importante, ter essa clareza”, afirma Anita. 

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