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O primeiro debate ao Governo do Estado foi na Som Maior

Cinco candidatos frente a frente em Criciúma: Carlos Moisés (PSL), Décio Lima (PT), Gelson Merísio (PSD), Leonel Camasão (PSOL) e Mauro Mariani (MDB)
Por Redação Criciúma, SC, 11/08/2018 - 09:25 Atualizado em 11/08/2018 - 12:45

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A Rádio Som Maior FM promoveu neste sábado o primeiro debate dos candidatos ao Governo do Estado em Santa Catarina em 2018. Estiveram frente a frente Carlos Moisés (PSL), Décio Lima (PT), Gelson Merísio (PSD), Leonel Camasão (PSOL) e Mauro Mariani (MDB).

O encontro, mediado pelo  jornalista Adelor Lessa, contou com cinco blocos. Ouça o debate na íntegra no podcast abaixo:

Detalhes da transmissão:

12:34

Da esquerda para a direita, Leonel Camasão (PSOL), Gelson Merísio (PSD), jornalista Adelor Lessa, Mauro Mariani (MDB), comandante Carlos Moisés (PSL) e Décio Lima (PT).

12:22

Debate encerrado. A repercussão do primeiro debate dos candidatos ao Governo do Estado em 2018 você confere aqui no 4oito, na Rádio Som Maior FM 100,7 e na edição de segunda-feira do jornal A Tribuna.

12:21

Gelson Merísio (PSD): "Quero fazer da segurança pública a nossa grande bandeira".

12:19

Leonel Camasão (PSOL): "Precisamos de um caminho para 99% dos catarinenses".

12:17

Mauro Mariani (MDB): "Vamos transformar esse Estado para ainda melhor".

12:14

Comandante Moisés (PSL): "Temos foco em saúde, educação e segurança".

12:13

Décio Lima (PT): "Quero ser o governador das cidades".

12:12

Último bloco começou.

12:05

Agora, intervalo. Depois, o último bloco do debate dos candidatos do Governo do Estado na Som Maior.

12:05

Tréplica de Décio Lima (PT): "Eu defendo estado forte, não entro nesse discurso de estado minimo, pequeno. Saúde não tem viés de mercado, terceirizando. Saúde é dever do Estado com os que aqui vivem. Vamos criar um sistema planejado chamado SUSC, com os valores do SUS para integrar procedimentos de filantropia com os hospitais pela ausência do Estado".

12:04

Réplica de Leonel Camasão (PSOL): "Combater as terceirizações das organizações sociais, via de regra esse modelo tem caído no Ministério Público para investigar desvios. Precisamos fechar as portas para essa possibilidade de desvios. Muitas vezes os terceirizados chegam lá pelas mãos dos políticos".

12:03

Décio Lima (PT): "O processo atual exclui o povo catarinense da saúde. Porque não resolvem já. Eu vou entregar na terça-feira ao TRE nosso programa de governo, tem concepção do SUS e vamos criar o SUSC, Sistema Único de Saúde dos Catarinenses com políticas dos municípios, da saúde básica à alta complexidade, reunir a filantropia e todos os procedimentos com visão permanente pelo Estado".

12:01

Leonel Camasão (PSOL) pergunta para Décio Lima (PT) sobre terceirização de serviços.

12:00

Tréplica de Leonel Camasão (PSOL): "É fundamental que a gente garanta o caráter público desses hospitais. As prefeituras não devem ser estranguladas em suas finanças pela responsabilidade sozinhos por um hospital. É difícil para a prefeitura administrar um hospital. O Estado precisa assumir. O atual modelo serve muitas vezes para desvio de recursos".

11:59

Réplica de Mauro Mariani (MDB): "Reorganizar o atendimento hospitalar no Estado. Vamos fazer parceria com o prefeito Clésio Salvaro e dar atendimento. Tem que ser fortalecido. Não só o São José, o Santa Catarina que está avançando na estadualização. Fortalecer os hospitais de referência será uma linha de ação do nosso governo".

11:58

Leonel Camasão (PSOL): "A questão é muito focada no hospital. É importante ter hospitais, falta hospital regional em Criciúma enquanto na Grande Florianópolis tem mais de oito. Isso gera esse movimento das pequenas prefeituras com viaturas levando cidadãos para exames mais complexos. Infraestrutura descentralizada de fato e qualificação do pessoal".

11:56

Pergunta de Mauro Mariani (MDB) para Leonel Camasão (PSOL) sobre atendimento hospitalar.

11:55

Tréplica de Mauro Mariani (MDB): "Não podemos admitir desperdício do dinheiro público nem corrupção. Que cada real seja entregue em serviços à população. No primeiro ano vou acabar com a fila das cirurgias eletivas. Fui o primeiro prefeito a fazer isso em 1998. Resolvemos de forma inédita e criativa em Rio Negrinho. Vou fazer em Santa Catarina".

11:55

Réplica de Comandante Moisés (PSL): "Para algumas áreas do estado havia verba disponível mas para a segurança, não tinha condição de investimento. Víamos secretarias com efetivo demasiado e subutilização de pessoal. Temos no nosso plano a real noção de que temos que trabalhar o Estado na integridade, uma pasta para isso".

11:53

Mauro Mariani (MDB): "Não existe mais dinheiro para empreender. A sociedade não aguenta mais pagar a conta de um Estado ineficiente. Essa é a realidade. Temos que enxugar a máquina e entregar serviços à sociedade. Quero debater educação. Não é mais possível ter máquina com fim em si próprio. Eu não vou descansar. Prestigiar quem quer empreender".

11:52

Comandante Moisés (PSL) pergunta para Mauro Mariani (MDB) e o plano para evitar corrupção.

11:51

Tréplica de Mauro Mariani (MDB): "SC só não cresceu mais pois foi atrapalhada pela política econômica nacional. Nosso estado é industrial, tem relevância, mas nossa indústria quase foi abatida pela política cambial. No ano passado, quando voltou ao normal, SC já cresceu três vezes o que cresceu o Brasil. E benefício fiscal é para quem quer produzir e gerar emprego".

11:50

Réplica de Décio Lima (PT): "Eu não desprezo legado, mas esta é uma política equivocada da tríplice aliança, que promoveu essa gigante desoneração de quase 6 bilhões em desprezo das vocações regionais e ao perfil do povo catarinense. Não tivemos uma política em sintonia com o povo. SC ficou para trás do próprio Brasil. Nós éramos para crescer mais que o Brasil".

11:49

Mauro Mariani (MDB): "SC é um estado desenvolvido com vocação natural para a exportação. Sofremos muito com a política cambial. O planalto norte quase foi dizimado. Fomos vítimas de uma política econômica equivocada lá atrás e temos que fazer diferente, proteger a indústria e o prestador de serviço catarinense. Benefício fiscal tem que gerar emprego aqui".

11:47

Décio Lima (PT) pergunta para Mauro Mariani (MDB) sobre desenvolvimento econômico.

11:46

Tréplica de Décio Lima (PT): "Fico triste que ainda não fizeram isso no nosso Estado, que tem as condições para isso. Blumenau é prova que podemos estancar a miséria. Foram 16 anos de governo e nós temos um processo em SC que nunca trouxe sequer esse tema para o debate. Eu quero ser governador para fazer renovação com biografia e compromisso".

11:45

Réplica de Gelson Merísio (PSD): "Se eu for governador, não vou dormir enquanto estiver uma pessoa em miséria extrema. Temos a meta de erradicar a miséria extrema, dar o mínimo de dignidade para a criança ter esperança, futuro. Se juntos mobilizarmos a sociedade com o governo definido nessa prioridade alcançaremos sucesso".

11:44

Décio Lima (PT): "As obras mais importantes não são de concreto nem asfalto. São humanas, que promovem inclusão social. Fui um prefeito que não permitiu criança na rua, criou programas para terceira idade. SC precisa de um processo renovador, que o Estado não fique a serviço de cadeias produtivas. Quero ser governador para ter o povo como prioridade".

11:42

Gelson Merísio (PSD) pergunta para Décio Lima (PT) sobre combate à miséria.

11:42

Candidato Jessé Pereira, do Patriotas, foi convidado ontem e abriu mão de participar. Ele entrou na disputa na quinta-feira, esclarece Adelor Lessa.

11:41

Começando mais um bloco. A condução é do jornalista Adelor Lessa.

11:37

Bloco encerrado. Depois do intervalo, perguntas livres entre os candidatos.

11:36

Tréplica de Décio Lima (PT): "Posso discordar, Mauro, no que diz respeito ao Temer, ao modelo da descentralização que preteriu os interesses do povo em benefício do fisiologismo. Meu primeiro ato será extinguir todas as ADRs, não levaram poder nem orçamento. Mas ao saneamento eu concordo contigo, política pública mas construída com os prefeitos e sociedade".

11:35

Réplica de Mauro Mariani (MDB): "SC avançou nos últimos anos um pouco, mas ainda estamos devendo à sociedade. Conheço o modelo da Casan e alguns privatizados. Sou defensor do sistema de água e esgoto público. Aqui em São Ludgero, 100% de esgoto tratado. Temos que dar condições de a Casan fortalecida fazer um grande serviço. Saneamento é primordial".

11:34

Décio Lima (PT): "Temos que renovar a estrutura do Estado para tocar as feridas do nosso povo. O saneamento é resultado de um descaso que permitiu quase a pilhagem da Casan, que não foi privatizada por muito pouco. SC é um dos estados mais atrasados em tratamento de esgoto. O caminho é fortalecer a Casan e uma verdadeira descentralização, dialogando".

11:32

Pergunta de Mauro Mariani (MDB) para Décio Lima (PT) sobre saneamento básico.

11:32

Tréplica de Leonel Camasão (PSOL): "O projeto que o senhor representa é jogar o Brasil no precipício. O seu candidato se diz da renovação mas está na política há mais de 30 anos, seus filhos na política, irmão funcionário fantasma, funcionária da Câmara para dar comida para o cachorro. Dinheiro público tem que ser empregado de maneira correta".

11:31

Réplica de Comandante Moisés (PSL): "Temos um projeto nacional de mudança, nós representamos o novo para SC. Nosso projeto pretende enxugar o Estado, retirar da mão de pessoas colocadas para compor, apadrinhadas politicamente, transformando a máquina do Estado para empregar. Nossa proposta é de mudança".

11:30

Leonel Camasão (PSOL): "Hoje vivemos um teatro. Estão aqui candidaturas que governaram o Estado nos últimos 16 anos ou até mais e se dividem, confundem o cidadão fingindo que são diferentes mas depois se reagrupam e governam. Geografia das urnas é o que eles fazem, dividem o Estado conforme a votação. Repudiamos isso. Acreditamos em outro modelo".

11:28

Pergunta de Comandante Moisés (PSL) para Leonel Camasão (PSOL) sobre o futuro de Santa Catarina pela política.

11:26

Tréplica de Mauro Mariani (MDB): "SC é um estado modelo, o desenvolvimento se deu pelas nossas diferenças regionais. Proteger e incentivar a indústria catarinense por políticas fiscais que ajudem e não penalizem por concorrência. O catarinense empreendedor tem que ser tratado com respeito, o governo não atrapalhando é uma grande coisa".

11:25

Réplica de Décio Lima (PT): "Criei o Banco do Povo em Blumenau. Acredito na geração de empregos pelo micro e pequeno empreendedor, e também nas vocações regionais. O que podemos construir na linha da inovação. Não podemos continuar pagando R$ 406 mil para gerar um emprego com as renúncias fiscais que temos feito".

11:24

Mauro Mariani (MDB): "Saí da fábrica para ser prefeito. Quem empreende, sofre. Tem que passar por um pelotão de sabotagem. Em vez de ajudar a estrutura atrapalha o empreendedor. Somos referência apesar do governo que mais atrapalha que ajuda. É desburocratizar. Quem paga a conta tem o direito de escolher o prato mas muitas vezes não é assim".

11:22

Décio Lima (PT) pergunta para Mauro Mariani (MDB) sobre geração de emprego e renda.

11:22

Tréplica de Comandante Moisés (PSL): "Isso já existe com o policial que se aposenta, mas o coloca em posição mais protegida, em atividades-meio. É algo que já existe, não traz uma inovação, uma ideia de avanço na segurança, não é o ideal. A segurança tem que ser tratada com seriedade, visão reta. Não se faz polícia sem dinheiro, não se faz polícia com jeitinho".

11:21

Réplica de Gelson Merísio (PSD): "Nossa academia forma mil policiais por ano. A convocação da reserva é para policiais com aptidão física e que queiram voltar ao trabalho. Temos muitos de 50 anos disponíveis para voltar. Se tivermos mais 5 mil com tecnologia para enfrentar o crime organizado sairíamos do discurso. De boa intenção o cemitério está cheio".

11:20

Comandante Moisés (PSL): "Temos um projeto nacional para a segurança. Queremos trazer a consciência do cidadão no voto consciente. A ideia de trazer policial da reserva não é adequada. Eu não quero um policial que se apresente com mais de 60 anos, fora de condição. Essa é a segurança que o Estado pode pensar? Esse não é um bom projeto para SC".

11:17

Gelson Merísio (PSD) pergunta para Comandante Moisés (PSL) sobre trazer até 5 mil PMs da reserva.

11:17

Tréplica de Gelson Merísio (PSD): "Vamos acabar com ingerência política nos cargos extinguindo as regionais e um Estado atrasado, vamos implantar um modelo novo com menos custos mais administrativos e mais serviços. Isso é o novo. A formatação partidária precisa mudar, enquanto tiver 30 partidos não tem como fazer alianças, temos bons em todos os partidos".

11:16

Réplica de Leonel Camasão (PSOL): "Discutimos a renovação da política, aqui estamos todos candidatos pela primeira vez, mas não adianta ser apenas um rosto, mas um projeto novo. Essa forma de fazer política com alianças pragmáticas por quociente, tempo de TV, isso precisa acabar. Um projeto de renovação que coloque 99% da população em primeiro lugar".

11:15

Gelson Merísio (PSD): "Dos 1,4 mil cargos comissionados vamos extinguir 1,2 mil. Não haverá rateio de cargos. A política de Estado deve ser implantada, concordada pelos partidos. Não terá indicação para cargos de qualquer partidos, mas sim uma construção de ideias. Tenho seis candidatos a presidente na aliança. Minha posição será de respeito a todos".

11:13

Leonel Camasão (PSOL) pergunta para Gelson Merísio (PSD) sobre apoiadores de tantos partidos e quem é seu candidato a presidente.

11:12

Terceiro bloco começando.

11:07

Intervalo de três minutos e, em seguida, mais um bloco de perguntas entre os candidatos.

11:06

Tréplica de Décio Lima (PT): "O povo está pagando a segunda gasolina mais cara do planeta, olha o que fizeram. Estamos pagando o nosso próprio petróleo, as mãos invisíveis do sistema financeiro internacional, que hoje macula inclusive as cadeias produtivas que poderiam estar gerando empregos. Há um processo de corrupção e interesses que estão escondidos".

11:05

Réplica de Comandante Moisés (PSL): "Se não fizermos a lição de casa dentro do setor público não podemos cobrar do mercado, conviveremos com corrupção e falta de investimento em educação. Quando o Estado não faz a tarefa de casa ele gera problemas para o cidadão. O Estado cobra o tributo mas não abre o próprio Estado, tirando sonhos dos cidadãos".

11:04

Décio Lima (PT): "A corrupção é endêmica. Na política, mais ainda. O processo mais corruptível está no mercado financeiro, interesses dos banqueiros e apátridas. Foi nos governos do PT que o IDH da região carbonífera aumentou, que os filhos dos pobres foram para a Universidade, habitação para os pobres e criação de empregos. Por isso, Lula lidera as pesquisas".

11:02

Pergunta de Comandante Moisés (PSL) para Décio Lima (PT) sobre o Brasil pós governos petistas e a corrupção.

11:01

Tréplica de Leonel Camasão (PSOL): "Passa por democratizar o acesso ao ensino superior. Na Udesc, queremos abrir novos campi e pluralizar a oferta de cursos nos campi que já existem. O ensino superior fora da Capital é voltado à vocação regional, mas as regiões não precisam formar na saúde e educação? Precisam. Uma política séria de ensino superior".

11:00

Réplica de Décio Lima (PT): "Fui aluno de escola estadual, visito escolas há 40 anos para constatar que a escola de hoje é a mesma de 40 anos. Vamos nos próximos quatro anos dobrar o piso dos professores. O crescimento do PIB oferece essas condições ainda mais tocando nessa política sem escrúpulos das desonerações fiscais".

10:59

Leonel Camasão (PSOL): "Precisamos parar de fechar escolas. O atual governo, representado aqui por três candidaturas, fechou 58 escolas em oito anos. Precisamos dar atenção aos professores do nosso estado. O governo entrou na Justiça para não pagar o piso, achatou a carreira dos professores. Precisamos estancar a sangria. Temos muita evasão escolar".

10:57

Pergunta de Décio Lima (PT) para Leonel Camasão (PSOL) sobre educação.

10:56

Tréplica de Mauro Mariani (MDB): "O Tufi, meu coordenador, foi demitido do ministério depois do meu voto. Faço política verdadeira, por acreditar que é um instrumento de transformação. Fui retaliado pelo meu voto. O Vinícius Lummertz é um grande brasileiro, se chegou a ministro foi por mérito, poucos brasileiros tem o currículo dele".

10:55

Réplica de Gelson Merísio (PSD): "Votou pelo afastamento do presidente Temer mas depois participou da indicação do ministro do Turismo. Tinha seu coordenador na Embratur, mas é uma dicotomia. Não há afastamento, indica ministro. Isso precisa ficar claro".

10:55

Mauro Mariani (MDB): "O governo atual surgiu de instabilidade política. Presidente Michel fez a sua parte, avançamos mas todo o processo sofreu atropelo por episódios de corrupção. Combati dentro do partido as injustiças, as pessoas que comandam o partido atrapalham a imagem do partido. Eu enfrento dentro de casa. O MDB de Santa Catarina é diferente".

10:53

Gelson Merísio (PSD) pergunta para Mauro Mariani (MDB) sobre o MDB nos governos, inclusive federal.

10:52

Tréplica de Mauro Mariani (MDB): "Vivíamos uma indústria de sindicatos. E os sindicatos tinham pessoas que se perpetuavam no poder e se beneficiavam das contribuições dos trabalhadores para segurar a mesma turma no poder. A reclamação não é do trabalhador, é dos sindicalistas. O país vai melhorar".

10:51

Réplica de Leonel Camasão (PSOL): "O trabalhador não tem as mesmas condições de negociação com as grandes empresas. O que temos visto é a destruição dos sindicatos e o achatamento dos salários. Essa queda que o governo comemora no desemprego é que as pessoas desistiram de achar trabalho. Vivemos período nebuloso da história e desesperança".

10:50

Mauro Mariani (MDB): "Estávamos mergulhados na pior crise da história. O Brasil precisa de reformas e nunca se avançou. Nossa legislação trabalhista era arcaica. Modernizamos, dando mais autonomia de negociação. Eu sou empresário, saí da fábrica para ser prefeito. Sei que não é fácil empreender nesse país. Quem produz tem que ter tapete vermelho".

10:48

Pergunta de Leonel Camasão (PSOL) para Mauro Mariani (MDB) sobre desemprego, citando números negativos da região.

10:47

Tréplica de Décio Lima (PT): "Você Mauro cita 13% do PIB, mas a renúncia fiscal deste estado é de 6 bilhões. O processo de pilhagem do estado é a grande construção que temos que fazer, um processo que renove e nos permita fazer planejamento como no turismo, um potencial inquestionável para gerar empregos e renda".

10:46

Réplica de Mauro Mariani (MDB): "O turismo responde por 13% do PIB e podemos avançar bastante, que seja uma das grandes fontes de emprego e renda do catarinense. Deus abençoou o nosso estado mas temos que atuar, o estado tem que ter mão forte no turismo, que deve ser trazido para o centro do debate no desenvolvimento econômico".

10:45

Décio Lima (PT): "É visível a capacidade e o potencial que temos. Desde a generosidade das nossas praias, todas as regiões propícias. O estado deve horizontalizar em um processo que leve Santa Catarina a um foco planejado de recepção do turismo, que é a melhor forma de gerar empregos. O estado está sendo utilizado para setores privilegiados com as isenções".

10:43

Mauro Mariani (MDB) pergunta para Décio Lima (PT) sobre prioridades para turismo.

10:43

Segundo bloco aberto, perguntas entre candidatos.

10:38

Encerrado o primeiro bloco. No próximo bloco, depois do intervalo, candidato pergunta para candidato.

10:37

Décio Lima (PT): "Não só a realidade do Brasil com relação à estrutura, mas Santa Catarina é mais grave. Dos 26 bilhões que devemos arrecadar, 6 bilhões são de renúncia fiscal, que em tese diz que gera emprego. O custo de cada emprego equivale a R$ 406 mil, cada emprego criado. Os mesmos são beneficiados com renúncia fiscal nos governos da tríplice aliança".

10:36

A pergunta é do jornalista Denis Luciano: "Os orçamentos estão apertados. O Supremo veio com aval de reajuste de vencimentos que vai criar previsível efeito cascata. Como viabilizar novos e necessários investimentos em áreas tão importantes como saúde e educação com uma máquina pública tão pesada?". Quem responde é o candidato Décio Lima, do PT.

10:35

Gelson Merísio (PSD): "O sul tem uma grande representação parlamentar. Temos que ter visão global do Estado. Precisamos ter representação do sul participando do governo, e eu me comprometo com isso, com funções efetivas também relacionadas ao desenvolvimento econômico e geração de empregos. Vamos fazer isso na plenitude compreendendo a importância do sul".

10:34

A pergunta agora é do jornalista Arthur Lessa: "A região sul perdeu muito em representatividade nos últimos tempos. Temos o governador mas nenhum candidato ao governo, vice nem Senado. O sul está ausente até na nova direção da Fiesc. A região se sente abandonada. Peço que o candidato responda, se for eleito, o que o seu governo fará pelo sul". Quem responde é o candidato Gelson Merísio (PSD).

10:33

Leonel Camasão (PSOL): "Nossa prioridade será combater os privilégios, na Alesc mas também no Judiciário, que aprovou centenas de cargos comissionados, a imprensa deu um olhar neutro. É preciso que a gente combata os privilégios em todos os poderes. Precisamos fazer medidas de redução em diárias do governo. Não é justo o povo pagar os custos desta crise".

10:31

Pergunta agora do jornalista Archimedes Naspolini Filho: "O governo é formado por três poderes. O orçamento do Estado é único e contempla os três poderes. Segundo apurou o Conselho Regional de Contabilidade, SC tem a terceira Assembleia Legislativa mais cara do Brasil. O senhor terá coragem de chamar os deputados para se enquadrar à realidade brasileira cortando essas despesas?". A pergunta é para Leonel Camasão (PSOL).

10:30

Mauro Mariani (MDB): "Tivemos nos últimos meses ação bem enérgica da polícia combatendo a bandidagem e todos os índices começam a recuar. Deixa claro que com ações simples mas efetivas o resultado aparece. Temos que colocar mais dois mil PMs na rua. Na Polícia Civil estamos carentes de no mínimo mil funcionários. Integrar as polícias, usar tecnologia".

10:28

Pergunta do coronel Márcio Cabral agora: "A Constituição de 1988 estabeleceu a divisão do serviço policial em vários segmentos. Nos estados a parte mais visível está com as polícias Civil e Militar. O tema da unificação das polícias, a cada legislatura, entope gavetas do Executivo e Legislativo. Até hoje muito se falou e nenhum modelo foi apresentado. Caso haja uma discussão de mudança constitucional, qual a sua opinião e qual o modelo a ser adotado?"  A pergunta é para Mauro Mariani (MDB).

10:27

Comandante Moisés (PSL): "Nós temos que concentrar os esforços para prestigiar o produto local. O produtor local cresce, o retorno em tributos volta, é cíclico, selecionando por produto temos condições de prestigiar o produtor serrano de vinho, diminuindo incentivos para importar vinhos. O agronegócio. A essencialidade do produto com menor tributação".

10:25

O jornalista Roberto Azevedo pergunta: Há um verdadeiro fantasma que ronda a administração de Santa Catarina que é sobre as isenções fiscais. Serão no máximo 5,5 bilhões de acordo com a LDO, mas o valor já era previsto em 5,9 bilhões. A própria LDO diz que a dívida é de 12,3 bilhões, qual será o seu critério para diminuir o impacto da renúncia fiscal nas contas públicas do Estado? A pergunta é para Comandante Moisés (PSL).

10:24

Primeira pergunta respondida por todos os candidatos. Agora é a hora das perguntas dos jornalistas da Rádio Som Maior. A ordem é Roberto Azevedo perguntando para o Comandante Moisés (PSL).

10:24

Gelson Merísio (PSD): "Alegria de participar pela primeira vez de um debate a governador. Santa Catarina se renova, busca caminhos novos. Sou de origem empresarial e nesta construção sempre tive na tecnologia um foco especial. Somos um estado empreendedor. Inovação se faz com infraestrutura, capacidade técnica e incentivo aos jovens".

10:21

Leonel Camasão (PSOL): "Sou jornalista. Não podemos falar de inovação e tecnologia sem falar na democratização do ensino superior. A região de Criciúma ainda não tem um campus da Udesc, para trabalhar tecnologia, saúde, educação, formação de professores. As universidades comunitárias muitas vezes não oportunizam acesso ao estudante de baixa renda".

10:18

Mauro Mariani (MDB): "As empresas de tecnologia já são mais de 3 mil em Santa Catarina. Nosso estado é o segundo ambiente em área de tecnologia da informação. Temos regiões muito desenvolvidas mas podemos mais. Há estados tributando o setor, estamos debatendo para que nós não façamos isso, pelo contrário, que possamos atrair mais empresas".

10:15

Comandante Moisés (PSL): "Sou coronel da reserva dos Bombeiros. Sou bacharel em Direito e mestre em Direito Constitucional. A nossa proposta é muito clara: precisamos envolver a Universidade e parcerias público privadas para implementação real de um projeto que traga resultados ao cidadão e ao público jovem que possa inovar, produzir em sua cidade".

10:12

Décio Lima (PT): "Quero dizer da alegria de estar aqui, eu que fui prefeito de Blumenau, com aprovação de 85%. Uma candidatura que traz os elementos da renovação com os princípios da inovação, com possibilidade de geração de renda, permitir que o jovem catarinense venha a construir perspectivas. Nós vamos renovar o Estado criando perspectiva de futuro".

10:08

Feito o sorteio. A ordem dos candidatos na mesa é: Décio Lima (PT), Comandante Moisés (PSL), Mauro Mariani (MDB), Leonel Camasão (PSOL) e Gelson Merísio (PSD).

10:07

Candidatos no estúdio, jornalista Adelor Lessa abre a transmissão.

10:01

Movimento de militantes na frente do Edifício Mídia Center.

09:59

Estúdio preparado. É aqui que, em instantes, Adelor Lessa estará mediando o debate com os cinco candidatos ao Governo do Estado que já estão na Rádio Som Maior.

09:52

E o último a chegar foi o candidato Mauro Mariani, do MDB. Já estão todos presentes.

09:48

A pouco foi a vez do candidato Carlos Moisés, do PSL, também já presente.

09:48

Em seguida chegou e se acomodou em sua sala o candidato Gelson Merísio, do PSD.

09:47

O segundo a chegar foi o candidato Leonel Camasão, do PSOL.

09:47

O candidato Décio Lima, do PT, foi o primeiro a chegar no Edifício Mídia Center para o debate que começa em seguida.

09:35

A mediação será do jornalista Adelor Lessa

09:33

A Rádio Som Maior FM promove neste sábado o primeiro debate dos candidatos ao Governo do Estado em Santa Catarina em 2018. A partir das 10h estarão frente a frente Carlos Moisés (PSL), Décio Lima (PT), Gelson Merísio (PSD), Leonel Camasão (PSOL) e Mauro Mariani (MDB).

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