A insatisfação com o futebol apresentado pelo Criciúma no jogo contra o CSA ficou evidente ao fim da partida. Zé Carlos, na saída do campo, desabafou. “Esquecemos de jogar. O time não jogou nada. Tem que ter vergonha na cara. Faltou concentração e tem jogador achando que é craque”, disparou o atacante. Mazola Júnior foi outro que demonstrou descontentamento pela partida. “Não competimos em nenhum momento. Fomos poucos agressivos pra defender e atacar. Um dia para se esquecer hoje aqui”, complementou o treinador.

Com a derrota, o técnico reforçou o discurso de que o Criciúma joga um campeonato diferente dos times que estão no topo da tabela, deixando claro o objetivo do Tigre: alcançar 45 pontos para se manter na Série B. “Quando pegamos equipes mais qualificadas não conseguimos jogar. Temos que parar com essa conversa de G4. Não estamos aqui para enganar ninguém. O nosso campeonato é os 45 pontos”, acrescentou Mazola.

Repensar o desenho tático

O Criciúma fará apenas um treino para se preparar para o jogo contra o Guarani, amanhã, às 19h15min, no Estádio Heriberto Hülse. O técnico mais uma vez falou em corrigir o time e não descartou a possibilidade de alterar o desenho tático que vinha utilizando nas últimas partidas.

“Voltamos com essa plataforma porque foi a dos três jogos que time suportou melhor. Só que não conseguimos vencer então vamos ter que repensar essa situação para correr menos riscos”, alegou o técnico. O clube corre atrás do tempo para conseguir reforços no mercado, tendo em vista que o prazo para os times inscrever novos jogadores para o campeonato se encerra no dia 10 de setembro. A foco seria um atacante. As especulações são os nomes de Ortigoza, do Náutico, e Giovani Gomes, do Pelotas.

“Está todo mundo sabendo (que precisa de reforços). Tudo muito visto. Uma coisa é isso, outra é o clube conseguir honrar com seus compromisso. Estão trabalhando, se esforçando, mas os jogadores bons custam muito dinheiro, mais do que valem”, afirmou Mazola Júnior.