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O mercado do câmbio e o sobe e desce do dólar

Programa 60 Minutos recebeu o especialista responsável pela área de câmbio da Manchester Investimentos, Gustavo Henrique Estefani Horodenski
Por Vitor Netto Criciúma - SC, 10/11/2020 - 17:05
Fotos: Luana Mazzuchello / 4oito
Fotos: Luana Mazzuchello / 4oito

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Os boletins e principais índices econômicos apontam uma queda no valor do dólar na última semana. A turbulência dos avanços nas vacinas do coronavírus e a eleição dos Estados Unidos fizeram com que os dados do mercado se alterassem. Dentro de tudo isso, o câmbio das moedas também é afetado. Mas como funciona tudo isso?

A desvalorização do real

A moeda apresenta uma desvalorização ao longo dos anos. Uma série de fatores são os motivos para essa mudança. “O real, frente as outras moedas, ele realmente desvalorizou. O Brasil é um país que depende muito do mercado chinês e americano. Grande parte das nossas exportações vão para esses mercados. E em um ano com pandemia, eleições americanas e disputas comerciais, a gente acabou sofrendo muito”, explicou o especialista responsável pela área de câmbio da Manchester Investimentos, Gustavo Henrique Estefani Horodenski, ao programa 60 Minutos na tarde desta terça-feira, 10, na Rádio Som Maior.

Conforme Horodenski, além desse fator, a parte fiscal do país também afeta na variação. “Nós temos o risco quanto a parte fiscal do país, quanto a reforma administrativa e tributária. Muito se focou em outros pontos, mas precisamos de uma reforma administrativa e tributária, e isso vai tirar um pouco a preocupação do investidor ‘gringo’. Os últimos trinta anos foram de altas taxas de juros. Agora a gente vê um momento de oportunidade”, comentou.

O mercado do câmbio

Quando se fala sobre o mercado do câmbio, também se aborda a questão da moeda de turismo e moeda comercial. “O dólar comercial é basicamente cotado com uma margem de lucro. O dólar turismo é dedicado ao turista e o dólar comercial é utilizado para as empresas transportadoras. Quanto a cotação e toda essa mudança ao longo do dia, primeiro que a cotação varia de acordo com as questões políticas e a questão de oferta e demanda”, explicou.

E o câmbio entre os bancos? Outro ponto muito debatido e abordado pelos índices econômicos. “Cambio dentro dos bancos sempre tiveram o domínio do mercado, concentrado na mão dos grandes bancos. Os bancos ditaram várias regras que hoje a gente não avalia de uma forma benéfica. Hoje se vê muito um fluxo de mudança da mesa para a internet Bank. Por mais que isso represente modernização, o cliente acaba perdendo isso, pois o cliente perde aquele contato, aquela possibilidade de diálogo e contratação”, afirmou.

Segundo Horodenski, o dólar contou com uma queda na última semana, o que favoreceu o câmbio. “O que a gente viu na última semana de queda, isso se dá pelo otimismo da eficácia da vacina do coronavírus. Quanto as eleições, isso pode trazer uma flexibilidade nas questões exteriores e nos acordos multilaterais. Na outra ponta, a gente tem um congresso muito dividido e tem um certo equilíbrio”, disse.

Ouça a entrevista completa:

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