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O artilheiro do Tigre não é um atacante

Com os dois gols contra o Londrina, volante balançou a rede adversária sete vezes, todas de cabeça
Por Lucas Renan Domingos Criciúma, SC, 08/11/2018 - 08:00
Com a marca, Liel superou os atacantes Zé Carlos e Vitor Feijão, que têm seis gols cada/Foto: Guilherme Hahn/Especial
Com a marca, Liel superou os atacantes Zé Carlos e Vitor Feijão, que têm seis gols cada/Foto: Guilherme Hahn/Especial

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A derrota para o Londrina aumentou a sequência do Criciúma de cinco para seis jogos sem vencer. Mas o placar de 4 a 2 serviu para definir o novo artilheiro do Tigre na Série B faltando três rodadas para o final da competição. Com os dois gols a favor do tricolor marcado por Liel, o volante alcançou a marca de sete tentos e ultrapassou Zé Carlos e Vitor Feijão, cada um com seis arremates.

Outro dado curioso é a força aérea do jogador do Criciúma. Todas as sete vezes que ele conseguiu balançar as redes foi utilizando a cabeça para empurrar a bola para o fundo do gol. Ele superou até mesmo um dos artilheiros do campeonato, Gustavo, o Gustagol, que marcou seis vezes subindo mais na área.  “É a minha especialidade. Treino muito para isso”, disse Liel na saída de campo do jogo diante do Londrina.

Aliás se a bola aérea tem sido o forte do Tigre na competição, como o técnico Mazola Júnior já afirmou inúmeras vezes, esse feito deve muito aos gols do volante. Dos 20 times que disputam a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, o tricolor carvoeiro é o segundo time, empatado com o líder e já classificado para a Série A do ano que vem, o Fortaleza, que mais marcou gols de cabeça, foram 12 gols ao todo. Ou seja, mais da metade das vezes que o Criciúma chegou a meta foi por conta de Liel.

A frente do Tigre e do Leão está somente o Figueirense, o time que mais aproveitou as bolas aéreas para marcar, guardando 13 vezes.

Ataque está devendo?

Somados os dois gols de Liel contra o Londrina, o Criciúma conseguiu marcar 38 vezes na Série B deste ano. Apesar do setor de ataque ter sido o que mais chegou a meta, ao unir os gols da defesa com os meio-campo, que não possuem a mesma responsabilidade de balançar as redes quanto dos que jogam na linha de frente, os outros jogadores do tricolor marcaram mais vezes que os atacantes do Criciúma.

No campeonato nacional, os jogadores de ataque do Tigre fizeram 18 gols. Enquanto os atletas de outras funções, aproveitaram em 20 oportunidades, sendo cinco gols marcados pela defesa e os outros 15 pelos jogadores de meio-campo. Antes da última partida em casa contra o Goiás, os jogadores da linha de frente do Criciúma vinham de um jejum de gols.

Vitor Feijão era o artilheiro até o jogo contra o Goiás; último dele foi no 2 a 0 contra o Fortaleza/Foto: Guilherme Hahn/Especial

A última vez que um atacante havia marcado pelo Criciúma em jogos precedentes ao empate com o Esmeraldino, foi quando Andrew fez um dos três gols contra o Avaí, ainda na 27ª rodada, jogando no Majestoso. O jejum foi encerrado sete rodadas após, com o gol de pênalti de Zé Carlos, aos 47 minutos, diante do Goiás, cujo o empate só foi possível por conta do gol do zagueiro Sandro.

Mazola já falou sobre o ataque

E foi na coletiva antes do jogo contra os goianos, que Mazola falou sobre o pouco poder ofensivo dos seus jogadores de ataque. Até aquela data, o Tigre estava a três confrontos sem conseguir guardar a bola na rede. “Claro que preocupa. Basta ver como foi o jogo contra o Figueirense. Não foi uma boa partida para o Vitor Feijão. Não lembro dos outros atacantes terem gol na competição”, disse na época o treinador.

O Criciúma entrou em campo naquele jogo contra o time da capital sem Zé Carlos que estava suspenso pelo terceiro amarelo. Mesmo não fazendo gols, os atacantes do time da Série B de Mazola, quando se refere aos jogadores que são seus titulares, tem desempenhado papel importante na equipe, na avaliação do treinador.

“Nós temos dificuldades na linha de frente quando não temos os nossos atacantes. Mesmo com o Zé não fazendo gols, a presença dele chama atenção e libera de marcação e atenções do Vitor Feijão e dos meias, o Alex, o Gabriel, da turma toda que está jogando. Outro dado que bate muito com isso é aquela história de o nosso time só fazer gol de bola parada. Então vamos trabalhando, agora no jogo é com o jogador”, completou.

Gols do Criciúma:

Liel: 7

Zé Carlos: 6

Vitor Feijão: 6

Alex Maranhão: 4

João Paulo: 4

Sandro: 3

Elvis: 3

Fábio Ferreira: 1

Nino: 1

Eduardo: 1

Nicolas: 1

Andrew: 1

Total: 38

 

Gols de cabeça dos times da Série B

Figueirense: 13

Criciúma: 12

Fortaleza: 12

Paysandu: 11

Juventude: 11

São Bento: 10

Sampaio Corrêa: 10

Avaí: 9

Brasil de Pelotas: 9

Atlético-GO: 8

Ponte Preta: 8

CRB: 8

Goiás: 7

CSA: 6

Londrina: 6

Guarani: 6

Coritiba: 6

Oeste: 6

Vila Nova: 5

Boa Esporte: 3

 

Dados: Footstats

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