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Nos bastidores do Banana Bowl

Mais de 60 profissionais se dedicam dia a dia para fazer do torneio um dos maiores do mundo
Por Lucas Renan Domingos Criciúma, SC, 15/02/2019 - 08:33
Fotos: Daniel Búrigo/A Tribuna
Fotos: Daniel Búrigo/A Tribuna

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As estrelas naturais do 49º Banana Bowl são os atletas. São eles os responsáveis pelos grandes momentos da competição: as partidas. Só que para que os tenistas possam fazer seus jogos com tranquilidade, existe a dedicação de aproximadamente 60 pessoas nos bastidores que trabalham dia e noite para que tudo ocorra bem.

Funcionários da Sociedade Recreativa Mampituba, profissionais de saúde, membros da Federação Catarinense de Tênis e da Confederação Brasileira de Tênis, árbitros, boleiros, zeladores, encordoadores, cozinheiros. Em meio a tantos talentos do esporte do momento em Criciúma, lá estão todos esses profissionais em busca de fazer sempre o melhor Banana Bowl.

Todos possuem suas responsabilidades. Alguns conseguem fazer seus trabalhos de forma mais tranquila. Outros nem tanto. Apesar da experiência, o suporte prestado por Cléber Soares, Edlyn Mendes Luiz e Luiz Fernando de Araújo aos atletas, se não for efetuado da maneira mais correta possível, pode, até mesmo, alterar o resultado de uma partida.

Mínimos detalhes

Os três são os encordoadores de raquetes do Banana Bowl. A função é simples, mas de extrema importância para os tenistas. “As cordas das raquetes, nos jogos, costumam afrouxar, arrebentar. Em competições de alto nível como aqui no Banana, é comum as cordas apresentarem problema com uma hora de jogo. Tem tenista que tem oito raquetes. As que precisa arrumar, vão trazendo para a gente”, conta Mendes.

O campeonato já está nas quartas de finais. O número de jogos e atletas circulando pelo Mampituba diminuiu consideravelmente em relação aos mais de 250 tenistas que participaram do evento desde o primeiro dia, incluindo as fases classificatórias. Essa redução acaba sendo um alívio no setor de encordoamento.

“Nos primeiros dias tinha trabalho das 7h da manhã até meia-noite. Chegamos a preparar o encordoamento de 80 raquetes em um dia. Organizar tudo isso dá trabalho. Porque são muitas. Cada concerto leva em média uns 15 minutos. Então tem que dar prioridade para quem vai entrar em quadra primeiro, depois para quem trouxe antes. É corrido, mas, no fim, tudo dá certo”, comenta Soares, que tem especialização em encordoamento e veio de Blumenau para trabalhar no Banana Bowl.

Atletas exigentes

Todos os trabalhos feito pelo trio de encordoadores é checado pelos atletas. “Tem uns que possuem até um equipamento para ver se as cordas ficaram conforme o que eles pediram”, ressalta Mendes. Tanto cuidado tem uma explicação. “Isso interfere diretamente no jogo. As cordas determinam a potência das jogadas. Cada tenista sabe o jeito que joga e se a tensão for maior ou menor, altera o controle da bola”, explica o encordoador.

Quadras sempre prontas

Outros que trabalham sem parar são os zeladores. É deles a reponsabilidade de deixar da manutenção das quadras. Ao fim de cada partida, lá vão pelo menos três deles arrumar tudo para o próximo jogo. Passa o vassoura nas linhas de marcação, espalha o pó de tijolo de forma uniforme na quadra e molha o local para deixar exatamente do jeito ideal para os atletas que virão a seguir.

“Somo quatro zeladores, sete professores, quatro fisioterapeutas, duas pessoas da limpeza e boleiros”, enumera a equipe do Mampituba o coordenador do departamento de tênis do clube, Rodrigo Canoto. “Os jogos começam geralmente depois das 8h da manhã, mas estamos aqui bem antes. À noite, quando encerra as partidas, também deixamos tudo ajeitado para que no dia seguinte não tenha problema”, completa Canoto.

O objetivo de tanta função? Proporcionar para os tenistas a melhor qualidade. “Queremos que os jogadores se sintam o mais à vontade possível”, diz o coordenador. “Funcionamos como uma engrenagem. Todos que trabalham aqui no Banana Bowl tem que buscar sempre fazer seu melhor”, se alguma coisa estiver errada, vai prejudicar, destaca.

 

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