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Nada deu certo para o Criciúma

Com um a menos em campo boa parte do jogo, Tigre tem atuação ruim, perde para o Avaí por 2 a 0 e vê classificação longe
Por Lucas Renan Domingos Criciúma, SC, 25/03/2019 - 10:02
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna

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Na tarde de ontem, o Tigre recebeu o Avaí com um só pensamento: conquistar a vitória. Era o primeiro jogo da equipe em casa após a chegada de Gilson Kleina. A atmosfera era positiva. A esperança de conquistar o resultado positivo em casa era alta. Só assim o Tricolor entraria de vez na briga pela classificação no estadual. Mas não era o dia do Criciúma. 

Ainda no primeiro tempo, o Criciúma conseguiu assustar o adversário. Foi só. Antes do intervalo, Kleina precisou substituir um jogador por lesão, forçando uma mudança de esquema tático. Para piorar, Eduardo foi expulso. A partir daí, o Avaí dominou a partida. Ao Tigre, restou ver o adversário fazer 1 a 0  e ampliar na reta final de jogo. Final, 2 a 0 para o Leão da Ilha e um resultado que retorna a complicar a situação do Criciúma na tabela. A classificação, que já era difícil, ficou ainda mais distante. 

Jogo começa sem emoções

Nos primeiros minutos de partida, as equipes apenas se estudavam. A primeira oportunidade só apareceu aos dez minutos. Foi para o Criciúma. Carlos Eduardo cruzou para Caíque que entrava na área. Caindo, o meio-campo do Tigre ainda conseguiu completar o chute. Mandou para fora. No lance, os jogadores do Tricolor pediram pênalti. O árbitro mandou seguir. 

Os problemas de Gilson Kleina começaram cedo. O próprio Caíque sentiu uma pancada e teve que ser substituído, modificando o esquema tático do Criciúma. Mesmo assim, o Tigre conseguiu chegar, mais uma vez pelo lado direito. Carlos Eduardo lançou Julimar, que invadiu a área e chutou. Vladimir defendeu parcialmente. Reis ia chegar para completar, mas a defesa Azurra afastou. 

Clima esquentou e Eduardo é expulso

Apesar do jogo movimentado, as duas equipes tinham dificuldade de criar jogadas de infiltrações. O Criciúma trocava melhor os passes. Em boa jogada, dessa vez pelo lado esquerdo, Marlon deixou o zagueiro no chão. Já dentro de área, ele rolou para Eduardo. O volante dominou e, quando ia finalizar, o zagueiro Betão apareceu. O jogador do Tigre caiu e pediu o pênalti. Betão não gostou, os dois se estranharam e levaram o amarelo. As confusões não pararam por aí. Após falta do Criciúma no campo de defesa, Derlan e Julinho voltaram a trocar empurrões. Também foram amarelados.  Com o clima mais calmo. O Avaí chegou com perigo pela primeira vez, somente aos 41 minutos. Getúlio recebeu na entrada da grande área e chutou, atrapalhado por Derlan. A bola passou rente a trave de Bruno Grassi e foi para fora. O Tigre, por sua vez, se comportava bem dentro de campo, até que Eduardo foi expulso. O volante, que já tinha amarelo, puxou Lourenço. O árbitro viu, deu o segundo cartão e, por consequência, o vermelho. 

O time da capital, lógico, passou a se aproveitar da situação. Com um a mais em campo, o Avaí tinha espaço. Julinho, de fora da área, arriscou um chute. Bruno Grassi salvou. Nos acréscimos da primeira etapa, foi a vez de Daniel Amorim quase marcar. Depois de cruzamento do Avaí, ele subiu sozinho para cabecear. Sem direção. Apenas tiro de meta. Assim terminou o primeiro tempo. 

Avaí volta em cima e abre o placar

Em desvantagem em campo no número de jogadores, Gilson Kleina preferiu não mexer no time. Foi a oportunidade para o Avaí fazer o que vinha tentando desde a expulsão de Eduardo: o gol. Na primeira chance do segundo tempo, o Leão da Ilha balançou a rede. Iury deu um bole cruzamento para Getúlio. Ele subiu no terceiro andar, livre de marcação, e abriu o placar. 

Aos cinco minutos do segundo tempo, o Tigre tentou responder. Julimar recebeu e avançou. Cara a cara com o goleiro Vladimir, ele preferiu usar a força do que o jeito. O chute saiu com potência, em cima do defensor do Avaí, que fez grande defesa.

Pressão total dos visitantes

Gilson Kleina tentou colocar velocidade na frente. Tirou Daniel Costa e colocou o jovem Reinaldo. A substituição acabou deixando o Criciúma sem poder de criação. Com dificuldades para atacar, o Tigre assistia à equipe do Avaí jogar. Era 13 minutos no marcador quando Iuri, de novo, fez bom cruzamento. Daniel Amorim antecipou a marcação e deu um leve toque na bola. Ela, caprichosamente, foi em linha de fundo. 

E só dava jogada da equipe visitante. Pedro Castro arriscou um chute de fora da área. Foi uma pancada. Bruno Grassi foi bem e fez a defesa em dois tempos. O técnico do Criciúma, mais uma vez, teve que fazer uma alteração forçada. Carlos Eduardo sentiu cãibras. Teve que ser substituído. Maicon, que estava sendo poupado para o jogo contra a Chapecoense na próxima quarta-feira, pela primeira fase da Copa do Brasil, precisou entrar. 

Mas nada adiantava. Nem mesmo a entrada do experiente jogador do Criciúma mudou o jogo. Pelo contrário. O Tricolor Carvoeiro não tinha mais forças dentro de campo. O Avaí era unanimidade dentro das quatro linhas. Aos 36 minutos, Daniel Amorim aproveitou lançamento e quase ampliou. João Paulo queria o dele e tentou uma pancada de fora da área. Bruno Grassi salvou a equipe do Tigre. 

Mais um do Avaí

De tanto tentar, o Avaí conseguiu fazer o segundo. A defesa do Criciúma parou e viu Lourenço invadir a área e fazer o que quisesse. Ele deixou pelo menos três marcadores do Tigre para trás e viu bem João Paulo aberto do outro lado. O meio-campo só teve o trabalho de empurrar a bola para dentro do gol e dar números finais a partida. 

Reprodução / A Tribuna

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