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Moradores ressaltam problemas da Avenida Universitária

Cobranças estão relacionadas à mobilidade e também à recuperação da via e da sinalização
Por Bruna Borges Criciúma, 27/02/2019 - 07:06
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna

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A Avenida Universitária é uma das vias de Criciúma que possui maior fluxo de veículos, principalmente por ser um dos caminhos que levam à Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) e também por ligar o município à cidade vizinha, Forquilhinha. Além de desenvolvimento, essa movimentação intensa também traz problemas, como dificuldades para a mobilidade e danos à pavimentação.

Esses dois pontos tornam-se cada vez mais prejudiciais para os moradores da região do Bairro Santa Luzia e também para aqueles que não residem na área, mas acessam a avenida. “No começo da manhã e no final da tarde o movimento de carros para a Unesc forma um congestionamento de quatro quilômetros na avenida, todos os dias. O trânsito fica um transtorno nesses horários”, comenta o presidente da Associação de Moradores do Bairro Santa Luzia, Amilton da Silva.

Segundo o representante da comunidade, guardas de trânsito costumam auxiliar os motoristas nos horários de pico, mas apenas esse serviço não resolve a situação. “O fluxo é muito grande, são muitos carros, e eles acabam dando prioridade para quem está entrando na universidade”, afirma Silva. 

“Eu creio que seria interessante se os veículos fizessem o acesso à Unesc pelo Anel Viário, que se criasse um contorno por ali, já diminuiria muito o transtorno que causa aqui na Avenida Universitária”, complementa o presidente da associação. 

Solução é estudada

O tema da mobilidade naquela região foi tratado em reunião na última semana, na própria universidade, com a presença da reitora Luciane Bisognin Ceretta, do vice-reitor Daniel Preve e de representantes da Diretoria de Trânsito e Transportes (DTT) e da Associação Criciumense de Transporte Urbano (ACTU). Pela Câmara de Vereadores, participou o vereador Marcos Meller, que falou sobre o encontro essa semana durante sessão da Casa Legislativa. 

Ele mencionou que no período da noite mais de 80 ônibus se deslocam de outros municípios para a universidade, o que contribui de forma significativa para o congestionamento. “A reunião foi para encontrar uma medida que possibilite esses ônibus a tomar outro rumo. Iniciamos um estudo, que vai ser melhorado e aprofundado”, afirma Meller.

Uma ideia inicial já foi formulada. “Que esses ônibus passem a utilizar a Rodovia Governador Jorge Lacerda, paralela à Avenida Universitária, no Bairro Sangão, e que depois eles virem à direita, na Rodovia Antônio Just, onde fica o AM Master Hall, e que esses 80 ônibus entrem pelo bloco da Saúde, lá na parte de trás da Unesc, o que contribuiria muito na mobilidade urbana nesses horários de pico”, comenta o vereador. 

Obra de revitalização interrompida

No campo das obras, a Secretaria Municipal de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana iniciou em abril do ano passado a revitalização completa da Avenida Universitária. O planejamento era de que toda a extensão da via, desde o Bairro Mãe Luzia até a Unesc, fosse recuperada até o mês de junho, mas até o momento o serviço não foi finalizado. O material que foi utilizado na obra até o momento é proveniente da Usina de Asfalto.

“A Prefeitura começou a revitalização da Avenida Universitária, fez o Bairro Mãe Luzia até o São Sebastião, mas depois simplesmente parou. Isso foi no mês de novembro. Pararam, não falaram o motivo e, quando a gente questiona, eles dizem que vão retomar, mas nada”, conta Silva. 

A obra ainda não alcançou a região do Bairro Santa Luzia. “Aqui no entorno da Santa Luzia até a Unesc não se respeita a faixa de pedestres porque ela está apagada, na frente dos comércios é uma dificuldade para as pessoas atravessarem”, relata Silva.


 

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