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Ministério público denuncia vereador de Içara por compra de votos

Márcio Dalmolin e mais nove pessoas receberam acusação de corrupção eleitoral, referente às eleições de 2012
Por Redação Criciúma - SC, 31/01/2018 - 17:35 Atualizado em 31/01/2018 - 17:56
(foto: reprodução)
(foto: reprodução)

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O vereador de Içara Márcio Dalmolin (PSD) foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral por corrupção eleitoral, além dele, outras nove pessoas foram indiciadas. A acusação, relativa as eleições de 2012, indica a compra de votos, por gasolina, CNH, areão, agilização em procedimentos na área da saúde e pagamento de taxas para renovação de documentos de veículos.

“A aparente demora para a apresentação das denúncias tem alguns fatores. Mas, o principal deles é que esses fatos foram trazidos ao conhecimento do Ministério Público alguns tempo depois, já das eleições”, explicou o promotor da 1ª Promotoria de Içara, doutor Marcus Vinicius de Faria Ribeiro.

Os cabos eleitorais de Dalmolin, Fabiano Possamai Manarin, Claudemir Machado e Adroaldo Gentil Laurindo foram denunciados nos artigos 299, do Código Eleitoral, referente a oferecer ou receber vantagem em troca do voto e 288, do Código Penal, envolvendo formação de quadrilha. As penas são de um a quatro anos de prisão e entre um e três anos de prisão, respectivamente. Além deles, seis eleitores foram denunciados no artigo 299, pela venda de votos.

As investigações começaram em meados de 2014, conduzidas pela Polícia Federal (PF). Segundo o promotor, um dos envolvidos colaborou com a investigação, entregando informações ao Ministério Público. O informante poderá ter redução de pena.

“Essa documentação foi trazida por esse colaborador, essa pessoa que inclusive tinha uma participação no esquema e resolveu trazer à tona todas essas informações e revelar esse esquema criminoso. Junto com essa denúncia foi trazida prova documental, inclusive com planilha dessas compras de votos”, afirmou.

A denúncia não solicitou o afastamento do vereador, que cumpre mandato referente as eleições de 2016. Ribeiro acredita que dificilmente o parlamentar terá o mandato cassado pelo Judiciário.

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