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Memorial Dino Gorini segue fechado

Estrutura, no subsolo do Monumento às Etnias, não faz parte do projeto de revitalização do parque
Por Émerson Justo Criciúma, SC, 22/02/2019 - 09:18
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna

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A primeira etapa de revitalização do Parque da Prefeitura, o antigo Parque Centenário, junto ao Paço Municipal, deve iniciar em março, e compreende reforma e ampliação da pista de caminhada, construção de uma ciclovia e quadras poliesportivas, em um investimento superior a R$ 600 mil. A segunda etapa ainda está em fase orçamentária e consistirá em cercamento, paisagismo, iluminação e calçadas.

Apesar das melhorias estarem encaminhadas, não há qualquer solução apontada para o Memorial Dino Gorini, inaugurado no início dos anos 80 junto com o parque, mas que se encontra sem uso há anos. “Nessa revitalização do Parque, ainda estamos colhendo informações para ver o que nós vamos fazer com o Memorial, mas ainda não temos nada”, reconhece a secretária municipal de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana, Kátia Smielevski. “Estamos conversando para ver como poderíamos utilizar, porém não temos uma conclusão”, completa.

O memorial localiza-se no subsolo do Monumento às Etnias, símbolo dos colonizadores de Criciúma, que terá, por sua vez, uma restauração do concreto, já que os pilares estão pichados.

Monumento às Etnias vai passar por revitalização

Apesar de não ter uma data marcada para a inauguração, o prefeito Clésio Salvaro já manifestou a intenção de reinaugurar o espaço em 6 de janeiro do ano que vem.

Entenda o caso

O Memorial Dino Gorini foi inaugurado no dia 6 de janeiro de 1981, em comemoração ao centenário da chegada dos primeiros imigrantes europeus a Criciúma. No ano de 1995, foi instalado o museu com painéis das cinco etnias que ajudaram na fundação da cidade: alemã, italiana, polonesa, negra e portuguesa. As cenas foram confeccionadas pelos artistas plásticos Gilberto Pegoraro, Jussara Guimarães e Vilmar Kastering.

Após constantes atos de vandalismo, tendo as grades violadas e o local servido até de moradia para mendigos e destino de usuário de drogas, a Administração Municipal optou por isolar o espaço em 2015, pois o mesmo encontrava-se fechado para visitações. Havia problemas de infiltrações no encanamento, o que causava inundações e danificava as obras lá armazenadas.

Em 2016, o lugar ganhou uma revitalização e chegou a ser reaberto ao público para visitas no dia 3 de abril. Entretanto, após a primeira enxurrada, houve um alagamento, que forçou novo fechamento. Desde então, permanece trancado com correntes e sem sediar quaisquer atividades.

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