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Mais um passo rumo às escolas cívico-militares

Em Criciúma, o projeto estava parado, no aguardo de orientação federal, que veio com anúncio nesta terça-feira
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 01/10/2019 - 14:02 Atualizado em 01/10/2019 - 14:18
Secretário Natalino Uggioni / Foto: Denis Luciano / 4oito / Arquivo
Secretário Natalino Uggioni / Foto: Denis Luciano / 4oito / Arquivo

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Outubro começou com o anúncio, pelo Governo Federal, da adesão de quinze estados e do Distrito Federal ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. Santa Catarina está na lista. Em Criciúma já houve movimentos para abrir uma unidade do gênero.

"Sobre esse colégio em Criciúma eu não tenho nada a declarar, não discutimos nada na Secretaria de Educação. Vimos que houve essa movimentação no início do ano mas nós estamos trabalhando em um projeto solicitado pelo governador Moisés para trabalhar uma proposta diferenciada em Santa Catarina", afirmou o secretário de Estado da Educação, Natalino Uggioni, em recente entrevista sobre o tema. "Nós conhecemos essa iniciativa do MEC, estivemos conversando com o secretário-executivo responsável por essa pasta. Participamos do planejamento estratégico", emendou.

Quando surgiu a proposta, em meados do ano passado, a primeira ideia em Criciúma era oferecer a Escola Heriberto Hülse, no Bairro Próspera, para receber a escola cívico-militar. Depois, com algumas reações negativas da comunidade, procurou-se outra alternativa, que passou a ser a Escola Rubens de Arruda Ramos, no Bairro Ceará, na vizinhança do 9º Batalhão de Polícia Militar. "Nós aguardaríamos a inciativa os documentos para analisar no âmbito do Estado e levar ao governador Moisés para que ele defina o posicionamento do Estado perante à iniciativa do MEC", sublinhou o secretário de Estado, sem entrar na discussão sobre escolas e cidades.

Escola Rubens de Arruda Ramos, no Bairro Ceará, também foi cogitada / Arquivo / 4oito

Mas uma informação adiantada por Uggioni é que o Governo do Estado estuda duas alternativas de modelos para escolher as escolas cívico-militares em Santa Catarina. "Haveria a possibilidade de apoio de uma escola se fosse iniciar do zero, em uma escola pronta, ou duas escolas que já estejam em funcionamento e que seria implantado esse modelo diferenciado. Nós só poderemos nos pronunciar em detalhes a partir do conhecimento total do que estará contemplado", enfatizou.

Em fevereiro, em entrevista à Rádio Som Maior, o deputado estadual Jessé Lopes (PSL) confirmava a intenção de instalar a nova unidade na Escola Heriberto Hülse. “Essa escola trabalha com bem menos de 50% da capacidade de alunos, por esse motivo queremos colocar essa escola para funcionar”, disse, na ocasião. “Como está muito em cima do ano letivo escolar, isso deve ficar só para o ano que vem", projetava.

Em março, o comandante da 6a Região de Polícia Militar, coronel Cosme Manique Barreto, também confiava na possibilidade de abertura da escola militar de Criciúma em 2020. “Eu tenho confiança e fé que vai acontecer o colégio, acredito que em 2020 a gente possa estar inaugurando a unidade aqui do Sul, se não tiver um óbice muito grande, se for mantida essa vontade política, nós vamos ter em 2020 um colégio policial militar em Criciúma”, arriscava.

Porém, a pauta não avançou pois a Secretaria de Educação optou por acompanhar a política que vinha sendo elaborada em nível nacional, tanto que no começo de setembro o coronel Manique Barreto reconhecia que o projeto estava parado.

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