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Maioria dos consumidores de Criciúma prefere lojas físicas, revela pesquisa

Levantamento do IPC, encomendado pela CDL, foi divulgado nesta quinta-feira (27)

Por Stefanie Machado Criciúma, SC, 27/07/2023 - 11:09 Atualizado em 27/07/2023 - 11:22
Foto: Stefanie Machado/4oito
Foto: Stefanie Machado/4oito

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Uma pesquisa revelou que 74,5% dos consumidores de Criciúma preferem comprar em lojas físicas. O comércio virtual é a preferência de 8,8%, enquanto 16,8% é indiferente. O levantamento, encomendado pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Criciúma, foi realizado pelo Instituto de Pesquisa Catarinense (IPC) e apresentado aos comerciantes nesta quinta-feira (27).

De acordo com a vice-presidente da CDL, Andrea Gazola Salvalággio, os dados revelados ajudarão a 'acalmar' os lojistas. "Vem para ajudá-lo a ser mais tranquilo nas suas decisões. Olhar para o seu negócio e ver que está cumprindo bem o seu horário durante a semana, que ele precisa trabalhar no sábado. Ele está vendo o que está incomodando o consumidor, o que está ajudando. Isso vai clarear bastante as decisões dos lojistas", destaca.

Daqueles que preferem o comércio local, o principal motivo é praticidade de conseguir ver e escolher pessoalmente. Já os consumidores que compram online afirmaram que o preço do e-commerce é mais atrativo. O levantamento ouviu 600 pessoas acima de 16 anos, entre os dias 29 de maio e 9 de junho de 2023.

"A pesquisa teve como objetivo identificar o hábito do consumidor de Criciúma. Seguimos a proporcionalidade da população por região do município. Dentro dessa região tivemos um recorte, entrevistando quem compra ou comprou nos últimos seis meses no comércio", esclarece o diretor do IPC, Renato Rampinelli.

Apesar da pesquisa mostrar que o consumidor prefere lojas físicas, a movimentação local ainda não voltou ao patamar pré-pandemia. "A gente vê que o consumo mudou. As pessoas mudaram o seu jeito de consumir. Ainda não tem a mesma quantidade de pessoas. Mas ele está mais seletivo, quer comprar diferente e está mais exigente do que nunca. A pandemia ensinou muitas coisas. O lojista está se adaptando, entendendo que precisa vender melhor", conclui Andrea.

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