Esta sexta-feira, 7, marcou o primeiro dia oficial de vigência do contrato da CCR Via Costeira na gestão da BR-101 Sul, concedida pelos próximos trinta anos pelo Governo Federal. A CCR foi a vencedora do leilão realizado em fevereiro, assinou o contrato com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) há um mês, em um evento em Jaguaruna, e agora começa oficialmente a sua atuação no trecho de 220,42 quilômetros entre Paulo Lopes e Passo de Torres.
"São R$ 7,4 bilhões em investimentos, vamos gerar 1,2 mil empregos", sublinhou o diretor-presidente da CCR Via Costeira, Fausto Camilotti.
A CCR está autorizada a começar as obras de recuperação da rodovia, que fazem parte do contrato e devem ser executadas doze meses antes do início efetivo da cobrança dos pedágios, o que poderá ocorrer a partir de agosto de 2021. "Mas queremos terminar antes essas obras, de melhoria na pavimentação, na sinalização", adiantou Camilotti.
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Um dos diferenciais que o usuário da rodovia perceberá nos próximos meses diz respeito à iluminação. Problemas como os da ponte Anita Garibaldi, inaugurada em 2015 e razão até hoje de um imbróglio entre União e prefeitura de Laguna sobre a titularidade da conta de energia elétrica, o mesmo valendo para as prefeituras das cidades cortadas pela BR-101. Em áreas onde há postes e que encontram-se às escuras pela negativa dos municípios de pagar a conta, caberá à CCR acionar a iluminação e arcar com os custos.
Já em obras
Quem transitou pela BR-101 Sul na tarde desta sexta-feira já percebeu uma equipe contratada pela CCR trabalhando na altura do quilômetro 346, entre Tubarão e Treze de Maio. Ali será instalada uma das praças de pedágio. Visivelmente, o solo está sendo preparado para receber o alargamento da pista e a posterior construção da plataforma com as cabines para a cobrança da tarifa.
O mesmo ocorrerá nos quilômetros 298, entre Imbituba e Laguna; 408, entre Maracajá e Araranguá; e 460, entre São João do Sul e Passo de Torres, onde estarão localizadas as demais praças de pedágio da BR-101 Sul.
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O pedágio, previsto no leilão para custar R$ 1,97, sofrerá um reajuste. "É que tem a reposição da inflação, já que esse valor é de agosto de 2019, e tem a autorização para operarmos com um valor entre R$ 2 e R$ 2,10", adiantou o presidente da CCR, sem especificar o valor a ser adotado.
Outra novidade que será visível nos próximos meses no trecho é a presença de equipes de segurança e assistência, com ambulâncias, guinchos e caminhões de socorro ao dispor, além de um amplo sistema de monitoramento da rodovia por câmeras. "Não teremos pontos cegos em todos os 220 quilômetros", garantiu Camilotti.
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