A empresa CCR assumiu formalmente o trecho sul da BR-101, nos 220 quilômentros entre Paulo Lopes e Passo de Torres, na última segunda-feira, em um ato de assinatura da concessão que contou com a presença do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. A empresa terá 13 meses para implementar as praças de pedágios, e já visa uma série de revitalizações e obras até que a cobrança seja efetivada.

"Iniciaremos as atividades no próximo mês e temos um importante desafio de implantar invstimentos na ordem de R$ 7,4 bilhões, com o compromisso de construir seis bases, obras de drenagens, em pontes, revitalizações e ordens para ampliação e construção de faixas, as quais temos quase 70 quilômetros. Serão 18 passarelas, revitalização de acessos e obras no entorno", declarou o presidente da CCR, Fausto Camilotti, em entrevista ao Programa Adelor Lessa, na Rádio Som Maior.

A CCR ainda tem uma série de trabalhos iniciais a cumprir antes de decretar a cobrança dos pedágios. Entre estes, incluem obras de pavimento horizontal e vertical, manutenção em pointes, viadutos, roçagens ao longo do trecho e revitalização de toda a iluminação, além de toda a implementação do serviço de socorro médico e mecânico. "Somente após concluídos todos os serviços é que podemos colocar a cobrança nas quatro praças de pedágios", pontuou Fausto.

Uma das questões que será assumida pela CCR na BR-101 sul é a iluminação de todo o trecho. Isso incluiu a Ponte Anita Garibaldi, de Laguna, que passava por uma briga judicial para definição de quem seria responsável pela tarifa no local.

Preço dos pedágios 

A tarifa dos pedágios foi inicialmente definida em R$ 1,97, mas deve sofrer um aumento até o funcionamento das praças, podendo ir para cerca de R$ 2,10. As praças ficarão entre Passo de Torres e São João do Sul, Maracajá e Araranguá, Treze de Maio e Tubarão e no limite de Laguna com Imbituba. 

"Hoje está em R$ 1,97, mas esse valor é da época do leilão, devemos ter um reajsute baseado no PCA, mas qeu não deve fugir muito de R$ 2,00, R$ 2,10. Vai ser um reajuste de acordo com o índice macroeconômico", ressaltou Fausto.

Mais de 1 mil empregos gerados

De acordo com o presidente da CCR, espera-se que logo que as atividades sejam iniciadas, seja gerado mais de 1 mil empregos à população. "São mais de mil empregos previstos, que também movimentam a economia do estado. Além disso, também tem o pagamento de tributos, ISS já previsto desde o primeiro dia de intervenção porque, no momento que executarmos a obra, já remuneraremos tributos para a prefeitura". disse.