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Latrocida é condenado por mais uma tentativa de homicídio

Decisão impõe prisão de mais 14 anos e oito meses ao réu; segundo envolvido também foi julgado culpado
Por Lucas Renan Domingos Criciúma, SC, 16/11/2018 - 07:00
Crime foi registrado na cela de adaptação e triagem do Presídio Regional/Foto:Arquivo/A Tribuna
Crime foi registrado na cela de adaptação e triagem do Presídio Regional/Foto:Arquivo/A Tribuna

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Márcio dos Santos Salgado, o latrocida confesso e já condenado a 30 anos de prisão pela morte da jovem universitária Francine da Silva Peres – em maio de 2017, em Balneário Arroio do Silva – foi condenado novamente por um júri popular, por mais uma tentativa de homicídio. Juntamente com outro indivíduo, ele foi julgado culpado por ter tentado assassinar um colega de cela em maio do ano passado, no Presídio Regional de Araranguá.

A sessão do Tribunal do Júri aconteceu no Fórum da Comarca de Araranguá e foi presidida pela juíza de Direito da 1ª Vara Criminal, Leticia Pavei Cachoeira. Pelo crime de tentativa de homicídio qualificado, por motivo torpe, meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima, Márcio dos Santos Salgado foi condenado a mais 14 anos e oito meses de reclusão, a serem cumpridos em regime inicialmente fechado.

Além dele e pelo mesmo crime, o outro indivíduo que participou da ação, Luiz Carlos Garcia da Silva Júnior, foi condenado da mesma forma e cumprirá pena de nove anos e quatro meses de reclusão, também a ser cumprida em regime inicialmente fechado.

Por já estarem presos preventivamente e terem sido condenados por um crime hediondo, a magistrada ainda negou, a ambos, o direito de recorrer em liberdade.

Relembre o caso

De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, por volta das 20h do dia 30 de maio de 2017, na cela de adaptação e triagem do Presídio Regional de Araranguá, os réus tentaram matar um outro detento, sendo que um teria segurado e imobilizado o homem, enquanto outro tentava golpeá-lo diversas vezes com uma faca artesanal fabricada a partir de um cabo de escova de dentes.

Os golpes teriam atingindo a região do pescoço da vítima, causando um ferimento na veia jugular. Ambos os denunciados também foram acusados de tentar asfixiar o mesmo homem, estrangulando-o com uma corda de pano, além de o agredirem com socos e chutes.

O homicídio só não teria se consumado porque agentes penitenciários perceberam a ação e interviram, socorrendo e encaminhando a vítima ao hospital. “O crime foi cometido por motivo torpe, consistente em disputa de poder entre facções criminosas rivais; mediante emprego de meio cruel, visto que empregaram arma branca artesanal, além de terem o asfixiado com corda de pano artesanal e espancado violentamente; e com recurso que dificultou a defesa da vítima, uma vez que os denunciados, valendo-se da superioridade numérica, surpreenderam-na no momento em que ela estava deitada em uma das camas da cela”, alegou o Ministério Público, na denúncia.

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