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João de Deus pelo olhar dos criciumenses

Médico Luiz Augusto Borba e a esposa, Débora Borba, contam como foram suas experiências na Casa Dom Inácio de Loyola
Por Bruna Borges Criciúma, SC, 26/12/2018 - 08:55 Atualizado em 26/12/2018 - 09:28
Foto: Daniel Búrigo / A Tribuna / Arquivo
Foto: Daniel Búrigo / A Tribuna / Arquivo

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O Brasil e o mundo foram surpreendidos na primeira sexta-feira de dezembro de 2018 com a denúncia de abuso sexual feita por uma mulher holandesa contra um dos médiuns mais famosos nacional e internacionalmente. Dali em diante, a polícia começou a receber dezenas, centenas de mulheres alegando terem sido também abusadas por João de Deus. 

João Teixeira de Faria, 76 anos, é o fundador da Casa Dom Inácio de Loyola, na cidade de Abadiânia, estado de Goiás. O local era frequentado por brasileiros e estrangeiros de todos os cantos do mundo. Por dia, milhares de pessoas procuravam a casa para rezar e, principalmente, para buscar a cura para doenças por meio da mediunidade de João de Deus. 

Médico especialista em gastroenterologia e também estudioso dos processos de cura não-tradicionais, o criciumense Luiz Augusto Borba conheceu a casa fundada pelo médium há aproximadamente quatro anos.

“Eu e minha esposa gostamos de viajar para lugares exotéricos. Fomos para Machu Picchu, já fizemos cursos de psicologia com mestres budistas, e em uma dessas viagens uma astróloga carioca comentou que eu deveria conhecer o João de Deus para ter um conhecimento da minha vida”, relata Borba.

“E fui a primeira vez sozinho para Abadiânia. Fiquei quatro dias lá. Cheguei às 7h e me coloquei em oração até as 11h. Nesse momento, nós formamos uma fila indiana para passar em frente ao João de Deus, eram centenas de pessoas”, conta o médico.

O encontro com o médium, lembra Borba, é rápido, não dura mais que 20 segundos, e ocorre de forma coletiva, publicamente. “Ele escreve um papelzinho e entrega para cada pessoa. Mas, uma coisa interessante, é que ele falou comigo. Ele disse que já me conhecia e que estava li para me ajudar”, afirma. “Em nenhum momento eu vi alguém entrando em porta com ele sozinho”, comenta o médico.

Borba, no entanto, não deixa de acreditar nas denúncias. “Eu acho que é verdade, infelizmente. Estamos longe de sermos os verdadeiros cristãos, temos muitos erros, ele também tem”, declara Borba. 

Local de oração

Depois da primeira visita, o médico criciumense voltou ao local mais duas vezes. Uma delas acompanhado da esposa, a psicóloga Débora Borba. A impressão dos dois a respeito do local é semelhante e remete à paz e à oração.

“Naquela primeira vez eu vim embora contente. É um lugar religioso, onde não se tem nenhuma necessidade física, você só fica parado, pensando. A cidade, também, muito simples, pequena”, comenta Borba.

“Eu me senti super bem naquele espaço, assim como em outros templos. Todos os lugares onde as pessoas estão em oração são lugares bons. Estavam mais de mil pessoas lá dentro, mas estavam em silêncio”, relata Débora. 


 

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