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Instituto Diomício Freitas ensina de maneira remota

Sem aulas presenciais, estudantes e professores da instituição se conectam para aprender e lecionar
Por Redação Criciúma, SC, 14/05/2020 - 12:28
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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Acostumada a ir todos os dias ao Instituto de Educação Especial Diomício Freitas, onde estuda, e a trabalhar em uma farmácia de Criciúma, a jovem Francine Patrício Marcos, de 20 anos, precisou se adaptar a uma nova realidade, provocada pelo novo coronavírus (Covid-19). Em casa, afastada do emprego em razão da pandemia e distante fisicamente do dia a dia da instituição por conta da suspensão das aulas, a estudante, agora, se dedica às atividades enviadas on-line pelos professores e equipe pedagógica da instituição.

"Eu estou conseguindo acompanhar e fazer tudo, só é um pouco mais complicado, porque ficamos longe dos professores e dos colegas. Mas não vejo a hora de voltar para o Diomício e para o meu emprego", ressaltou.

Assim como a estudante Francine precisou se acostumar a um novo modelo de estudo, a professa Simone Cristina Bernardo de Souza, envolvida com a educação especial há 17 anos, sendo 10 anos desta experiência no Instituto, também teve que se adaptar a uma nova forma de ensinar, mais aliada às tecnologias. "É novidade para todos, não somente pelo ensino a distância, mas pela questão emocional causada pelo vírus e o impacto na vida das famílias. Entrar nos lares neste momento é bem desafiador, pois não olhamos os estudantes como um número, e sim como um sujeito de direitos. Nós também temos um público de atendidos bem variado em condições financeiras, alguns não têm nem acesso à internet", relatou.

Por isso, além das atividades já propostas por meio de grupos no WhatsApp, a entidade se prepara para atender os jovens e adultos sem internet. "Nós vamos imprimir atividades e levá-las até os nossos alunos nessa situação", comenta Simone.

Trabalho em conjunto

Desde a suspensão das aulas em virtude da epidemia, a equipe pedagógica buscou soluções para seguir cumprindo a missão da instituição: atender jovens e adultos com deficiência intelectual, qualificá-los e encaminhá-los ao mercado de trabalho. "Criamos dois grupos de WhatsApp: um para os professores e outro para os pais e responsáveis. Todo dia, no período da manhã, o professor responsável pela atividade nesse dia envia uma sugestão no grupo dos professores. Então, ali discutimos, sugerimos e fazemos alterações em conjunto, e só depois aprovamos. Às 13h, eu posto no grupo das famílias. Os estudantes fazem essas atividades e depois nos encaminham por meio de vídeos ou fotos", explica a coordenadora pedagógica do Diomício, Juliana Bialeski.

Com apoio da família, eles realizam as atividades. "Os pais e responsáveis estão ajudando bastante os nossos estudantes. Mas também estamos nos preocupando em disponibilizar atividades simples, de vida diária, com assuntos que eles estão acostumados a trabalhar – referentes ao mercado de trabalho", diz Juliana.

Instituto Diomício Freitas

A instituição, com 35 anos de história, completados em abril, atende 74 jovens e adultos, de 14 a 35 anos, com deficiência intelectual e, por meio de atividades pedagógicas, busca qualificá-los e encaminhá-los ao mercado de trabalho.

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