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Longe de ser o goleador que foi em 2012 com a camisa do Criciúma, Zé Carlos tenta ajudar o grupo de outra maneira: cobrando os colegas
Por Lucas Renan Domingos Criciúma, SC, 18/10/2018 - 07:37
Com 35 anos e bagagem no futebol, Zé tem se tornado a referência para os mais novos do grupo/Foto: Guilherme Hahn/Especial
Com 35 anos e bagagem no futebol, Zé tem se tornado a referência para os mais novos do grupo/Foto: Guilherme Hahn/Especial

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Ao lado do goleiro Luiz, com 35 anos, Zé Carlos é o jogador com a maior idade entre os jogadores do Criciúma. Experiente não só nos anos de vida, mas também dentro de campo, com a bola nos pés, recai sobre ele, muitas das vezes, a responsabilidade de cobrar os parceiros, um pouco mais novos, do time. Os que mais sofrem, lógico, são os que jogam ao seu lado no ataque, ali onde ele sabe como jogar. “Pô, Feijão. Daí eu vou ter que ficar correndo atrás dos caras. Faz a nossa jogada”, reclamou Zé da marcação de Vitor Feijão, durante o jogo de terça-feira no Heriberto Hülse.

Se a fase não é boa como naquele saudoso ano de 2012, quando o atacante virou ídolo da torcida carvoeira ao marcar 45 gols na temporada, em 2018 são apenas oito até o momento, o jeito é ajudar a equipe de outra forma. Ele não se importa de abandonar o título de artilheiro para contribuir de uma maneira diferente, repassando aos companheiros, dicas do que aprendeu ao longo da carreira.

“Eu nunca pensei na minha vida só em mim. Acho que se os gols estiverem saindo, a vitória vindo também e a gente vencendo, isso é o mais importante, independentemente de quem fizer o gol”, destacou Zé Carlos.

Inspiração da garotada

A diferença de idade acaba sendo até motivo de zoação durante os treinos. “Vamos ganhar dos veteranos”, brincou o volante Jean Mangabeira no rachão de ontem, no Centro de Treinamentos Antenor Angeloni. “Veterano é o caramba”, respondeu Zé Carlos.

Só que, ao mesmo tempo, o jogador tem se tornado uma referência para a gurizada do elenco. Questionado sobre a sua maior inspiração dentro do Criciúma, Reinaldo, jogador da base do Tigre, de apenas 17 anos, é direto.

“Quando eu era criança eu torcia para o Criciúma. A minha referência sempre foi o Zé Carlos. É um cara que me ajuda bastante, me cobra bastante. Todo dia no meu pé, ele quer ver jogar do lado dele”, disse. “Fico muito feliz por ouvir as palavras de um moleque que está começando. Ele e o Julimar são grandes jogadores tenho certeza que daqui um ou dois anos estarão fazendo a alegria da torcida”, agradeceu Zé.

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