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Governo de Santa Catarina causa revolta com o novo plano de carreira do magistério

O projeto prevê que os professores que não estiveram inseridos no reajuste do piso salarial, receberão um aumento de 10% a 56%
Por Letícia Ortolan Florianópolis - SC, 20/10/2021 - 10:48 Atualizado em 20/10/2021 - 10:48
Foto: Divulgação / Governo de SC
Foto: Divulgação / Governo de SC

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O Governo de Santa Catarina apresentou nesta terça-feira, 19, a proposta de reajuste da tabela do magistério. O texto foi protocolado na Assembleia Legislativa e já tem gerado opiniões contra. Em entrevista ao Programa Adelor Lessa, desta quarta-feira, 20, o coordenador estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte), Luiz Carlos Vieira, falou sobre o assunto.

O projeto prevê que os professores que não estiveram inseridos no reajuste do piso salarial, receberão um aumento de 10% a 56%. Conforme o Governo do Estado, o reajuste beneficia 19.520 servidores ativos, 27.955 inativos e 30.208 admitidos em caráter temporário, totalizando 77.683. 

Desta forma, o salário final da carreira de um professor doutor passa dos atuais R$ 7.084 para R$ 11.086, já a partir de janeiro de 2022, após a aprovação da proposta. Além disso, há previsão de um auxílio financeiro de R$ 40 por hora para participarem de formações continuadas. Caso seja 20 horas, o valor deve chegar a R$ 800.

Segundo o coordenador estadual do Sinte, diz que aparentemente é uma boa notícia: professores do estado ganhando menos de R$ 5 mil e na graduação, R$ 11 mil. “Quando se fala dessa forma, parece um grande salário mas a PEC 07 que se transformou em uma emenda constitucional. Mas temos que entender que não é o piso, é o teto”, disse. 

Outra questão levantada por Luiz Carlos Vieira é que estas bolsas de formação anunciadas aos docentes, só contemplam 1.800 funcionários. Todavia, existem cerca de 35 mil professores , sendo 20 mil efetivos. “O governo cria uma cortina de fumaça” disse, acrescentando que, “se eu beneficiar 1,8 dos trabalhadores, eu não contemplo nem 10% deles”. 

Ouça a entrevista completa na íntegra:

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