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Golpistas que agiram no sul do Brasil passaram por Orleans

Investigação apurou que venda de um trator na cidade, por R$ 240 mil, em 2018, fez parte de um esquema criminoso
Por Redação Orleans, SC, 30/04/2020 - 12:02 Atualizado em 30/04/2020 - 12:07
Delegado Ulisses Gabriel / Arquivo / 4oito
Delegado Ulisses Gabriel / Arquivo / 4oito

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No dia 2 de outubro de 2018 uma empresa de Orleans vendeu um trator de esteira, marca Komat’su D51Ex-22, ano 2010, para a empresa Embrasul Empreendimentos, através do sócio administrador Paulo César Adão Júnior, mediante o pagamento de R$ 240 mil, sendo R$ 50 mil em espécie e mais cinco parcelas de R$ 39.542,95,  sendo a primeira parcela para o dia 5 de novembro e as demais nos mesmos dias dos meses sucessivos, e o pagamento do remanescente se daria através de cinco cheques. Todavia, os cheques pertenciam a pessoa sem condições financeiras de honrar os compromissos.

"Após investigações constatou-se que D. A. S., que acabou preso pela Polícia Civil de Orleans, juntamente com outras 11 pessoas, das quais uma morreu no Presídio de Jaraguá do Sul, montaram um organização criminosa, para praticar golpes no sul do Brasil", informou o delegado Ulisses Gabriel.

Os golpes consistiam na aquisição de empresas inativas, mas que possuíam CNPJ com datas de inscrição antigas, as quais possuíam laranjas com sócios administradores. Na sequência, o grupo adquiria cheques, a empresa recebia em seu caixa, endossava e, posteriormente, esses cheques eram usados na negociação de máquinas, equipamentos e objetos. Em vários casos, dependendo do valor do bem, antecipavam valores em dinheiro, para simular que se tratava de uma aquisição de boa-fé, sendo que nos últimos anos fizeram uso de duas empresas, que eram administradas por laranjas que tinha conhecimento e recebiam vantagem para participaram dos golpes. Uma dessas seria a Embrasul Empreendimentos Ltda, com sede em Balneário Camboriú e Empreiteira Morais, com sede na cidade de São José.

Em razão do crime em Orleans, a Polícia Civil da cidade identificou parte dos membros do grupo, tendo a 5ª Delegacia de Polícia de Florianópolis, coordenada pelo Delegado Athílio Filho, identificado outro parte do grupo, sendo que diversos dos membros acabaram por ter prisões preventivas decretadas pelo Juiz da Vara de Organizações Criminais da Capital. Já em Orleans foram decretadas duas prisões temporárias de dois dos suspeitos (um foi preso e o outro está foragido).

Ao final do inquérito policial foram indiciados 11 investigados pela prática dos crimes de estelionato e organização criminosa, representando-se por suas prisões preventivas.

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